HADDAD, ALBERTO
HADDAD,
Alberto
*dep.
fed. SP 1991-1995.
Alberto Felipe Haddad Filho
nasceu em São Luís no dia 10 de maio de 1956, filho de Alberto Felipe Haddad e
de Maria de Nazaré Rego Haddad.
Iniciou o curso de administração na Pontifícia Universidade
Católica (PUC) de São Paulo, em 1976, mas não o concluiu. Em 1978, ingressou no
curso de direito da Universidade de Brás Cubas, em Mogi das Cruzes (SP), também
sem levá-lo a termo.
Evangélico
da Igreja Universal do Reino de Deus, investidor e empresário nos setores de
produção e distribuição de álcool, alimentos e transportes, no pleito de outubro
de 1990 elegeu-se deputado federal pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN),
partido que lançara a candidatura vitoriosa de Fernando Collor de Melo à
presidência da República no ano anterior. Em fevereiro de 1991, assumiu o
mandato na Câmara dos Deputados.
Na sessão que a Câmara dos Deputados realizou em 29 de
setembro de 1992 foi um dos 38 parlamentares que votaram contra a abertura do
processo de impeachment de Fernando Collor, muito embora o tenha feito
em segunda chamada, quando o processo já estava decidido. O presidente fora
acusado de crime de responsabilidade por ligações com um esquema de corrupção
liderado pelo ex-tesoureiro de sua campanha presidencial, Paulo César Farias.
Afastado da presidência logo após a votação na Câmara, Collor renunciou ao
mandato em 29 de dezembro de 1992, pouco antes da conclusão do processo pelo
Senado Federal, sendo efetivado na presidência da República o vice Itamar
Franco, que já vinha exercendo o cargo interinamente desde o dia 2 de outubro.
Na
legislatura de 1991 a 1995, Haddad votou a favor da criação do Imposto
Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF), fonte complementar de recursos
destinados à saúde, e pela instituição do Fundo Social de Emergência (FSE), que
permitia ao governo gastar até 20% dos recursos vinculados às áreas de saúde e
educação. Opôs-se ao fim do voto obrigatório.
Em
1994, já filiado ao Partido Progressista (PP), escapou de um atentado a bomba
contra seu escritório político, na Zona Oeste de São Paulo. Em outubro daquele
ano, concorreu a um novo mandato de deputado federal, obtendo a terceira
suplência. Deixou a Câmara ao término da legislatura, em janeiro de 1995.
Em
2005, pertencia ao conselho da Central Petroquímica Brasileira Ltda.
Casado com Flávia de Azambuja Haddad, teve três filhos.
FONTES:
CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1991-1995); Folha
de S. Paulo (18/9 e 10/2/94); Perfil parlamentar/IstoÉ; Portal da
Agência Nacional de Petróleo.