JORGE,
Antônio
*dep. fed. TO 1995-
Antônio
Jorge Godinho nasceu em Taguatinga (TO), então no estado
de Goiás, no dia 9 de setembro de 1951, filho de Leomar Godinho e de Gessi
Godinho.
Em
1974, tornou-se funcionário da Câmara dos Deputados, em Brasília. Na capital
federal, estudou administração de empresas na Faculdade Católica de Brasília,
entre 1976 e 1979. No ano seguinte, cursou ciências políticas na Universidade
de Brasília (UnB).
Iniciou sua
trajetória político-partidária em 1981, quando se filiou ao Partido Democrático
Social (PDS) de Goiás, no qual permaneceu até 1988. Nesse período, cursou
análise financeira na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Brasília, em 1984.
Após
a criação do estado de Tocantins pela Constituição de 1988, através do
desmembramento do estado de Goiás, ingressou no Partido Democrata Cristão (PDC)
de Tocantins, sendo eleito deputado estadual constituinte no pleito de outubro
desse mesmo ano para um mandato-tampão de dois anos. Empossado em janeiro de
1989, foi presidente da Comissão Especial da Assembléia Estadual Constituinte
para a escolha da área para a implantação da capital, Palmas, e ainda titular
da Comissão de Sistematização e relator da Comissão Temática da Organização do
Estado e dos Poderes.
No
pleito de outubro de 1990 reelegeu-se deputado estadual, sendo o parlamentar
mais votado do estado. Empossado em fevereiro de 1991, integrou a Comissão de
Constituição e Justiça. Em 1993, ingressou no Partido Progressista Renovador
(PPR), resultado da fusão, em abril desse ano, do PDC com o PDS, pelo qual foi
titular da Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle. Ainda em
1993, integrou a Comissão de Ética Nacional do PPR e foi secretário e delegado
deste partido em Palmas.
Nas
eleições de outubro de 1994 foi eleito deputado federal pelo PPR de Tocantins,
tendo por base eleitoral seu município natal e a região sudeste do estado.
Assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados em fevereiro de 1995. Em agosto
seguinte - com a fundação do Partido Progressista Brasileiro (PPB), resultado
da fusão do PPR com o Partido Progressista (PP) -, filiou-se à nova agremiação.
No mesmo ano, integrou como titular a Comissão de Viação e Transportes.
Durante
a reforma constitucional encaminhada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso,
Antônio Jorge votou a favor da proposta do fim do monopólio dos governos
estaduais na distribuição de gás canalizado, do fim do monopólio estatal das
telecomunicações, do fim do monopólio da Petrobrás na exploração do petróleo,
do fim das diferenciações legais entre empresas brasileiras e estrangeiras, da
abertura da navegação de cabotagem a embarcações estrangeiras e da prorrogação
do Fundo Social de Emergência.
Licenciou-se
do cargo entre abril e maio de 1996 para exercer o cargo de secretário de
Administração no governo de José Wilson Siqueira Campos (1995-1999), sendo
substituído por Ari Valadão. De volta à Câmara, em junho de 1996, votou a favor
da criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) –
que substituiu o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF) –,
imposto de 0,2% sobre transações bancárias criado como fonte complementar de
recursos para a saúde.
Em
janeiro de 1997, votou a favor da emenda da reeleição para presidente da
República e para os governos estaduais. Em novembro, pronunciou-se
favoravelmente à quebra da estabilidade do servidor público, item da reforma
administrativa, filiando-se, no mesmo mês, ao Partido da Frente Liberal (PFL).
Ainda em 1997, integrou a Comissão de Minas e Energia, e, no ano seguinte, a
Comissão de Agricultura e Política Rural.
No pleito de
outubro de 1998, reelegeu-se deputado federal pelo PFL. Em novembro seguinte,
votou a favor do teto de 1.200 reais para aposentadorias no setor público e do
estabelecimento de idade mínima e tempo de contribuição para o setor privado,
itens que definiram a reforma da previdência.
Casou-se
com Lúcia Helena de Godói, com quem teve um filho.
FONTES: CÂM. DEP. Deputados
brasileiros. Repertório (1995-1999); Estado de São Paulo (28/11/97);
Folha de São Paulo (6/11/98); Globo (29/1 e 26/2/97); INF. BIOG; Olho
no Congresso/Folha de São Paulo (31/1/95; 14/1/96; 30/1/97 e 5/2/98); Olho
no voto/Folha de São Paulo (29/9/98).