CORDEIRO, Ilderley
CORDEIRO, Ilderley
* dep. fed. AC 2007-2011
Ilderley Cordeiro nasceu em Cruzeiro do Sul (AC) em 28 de junho de 1977, filho de Ildefonso
Rodrigues Cordeiro e de Arlete Soares Sousa. Seu pai foi deputado federal pelo
Acre, de 1999 a 2002.
Estudou administração de empresas na Universidade Luterana do Brasil
(ULBRA) nos anos de 1996 e 1997, mas não chegou a se formar. Nos anos
seguintes, até o ano de 2001, trabalhou como
administrador de várias empresas, de diferentes ramos de
atividade.
Em 1999 se filiou ao Partido da Frente Liberal (PFL), partido ao qual seu
pai era filiado. Em 2005 foi eleito vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, ainda
pelo PFL, em aliança vitoriosa com o Partido dos
Trabalhadores (PT), que elegeu então Zilmar Bezerra como prefeita. A aliança
de Ilderley com Zilmar Bezerra rompeu-se no mesmo ano. A prefeita eleita acusou
seu vice de ameaçá-la de morte por decisões tomadas com
políticas públicas, em especial de um suposto acordo
mantido visando compra de um terreno de Ilderley por parte da prefeitura, o que
não ocorreu. A versão apresentada por assessores de Ilderley falava de uma
manobra da então prefeita Zilmar para desacreditar as denúncias
que seu vice-prefeito pretendia fazer. O embate culminou na mudança
de legenda da parte de Ilderley Cordeiro para o Partido Popular Socialista
(PPS).
Em 2006, candidatou-se a deputado federal pelo estado do Acre na nova
legenda. Empossado em fevereiro de 2007, foi titular das comissões permanentes: Viação e Transportes; Finanças e
Tributação; Subnutrição de Crianças Indígenas. Participou ainda de várias Frentes Parlamentares.
Em 2008 candidatou-se ao cargo de prefeito de Cruzeiro do Sul. Durante a campanha, foi processado pelo
Ministério Publico Eleitoral do Acre, acusado de compra de votos para o pleito
daquele ano, durante carreata ocorrida no município em Agosto. Nas eleições, foi derrotado, ficando apenas
como o terceiro mais votado.
Retornou ao Legislativo Federal para o prosseguimento do mandato de
deputado. Foi também vice-líder do PPS na Câmara em 2010. Em Novembro do mesmo
ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu pelo arquivamento do inquérito relativo
à compra de votos pelo deputado em 2008, sob a alegação de falta de indícios
relacionando a relação de troca.
Com o fim do mandato, e, sem ter disputado cargos eletivos em 2010, deixou
a Câmara em Fevereiro seguinte. No mesmo ano, desfiliou-se do PPS, tendo
migrado para o Partido Progressista (PP).
Não concorreu a cargo eletivo em 2012, e, em 2013, trocou de sigla mais uma
vez, tendo se filiado ao Partido da República (PR).
FONTES: Portal da
Câmara dos Deputados. Disponível em: <http://www2.camara.gov.br>. Acesso
em 22/05/2009; Portal Folha do Acre. Disponível em:
<http://www.folhadoacre.com>. Acesso em 22/05/2009; Portal do PP.
Disponível em: <http://www.pp.org.br>. Acesso em 27/12/2013; Portal do
PPS. Disponível em: <http://portal.pps.org.br>. Acesso em 27/12/2013;
Portal do PR. Disponível em: <http://www.partidodarepublica.org.br>.
Acesso em 27/12/2013; Portal do Supremo Tribunal Federal. Disponível em:
<http://www.stf.jus.br/>. Acesso em 27/12/2013; Portal do Tribunal
Superior Eleitoral. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/>. Acesso em
27/12/2013; Portal UOL. Disponível em: <http:// www2.uol.com.br>.
Acesso em 22/05/2009.