HOLANDA, Ariosto
*dep. fed. CE 1991-1995; 1995-1999; 1999-2003; 2003-2007; 2007-2011; 2011-.
Francisco Ariosto Holanda nasceu em Limoeiro do Norte (CE), no dia 11 de outubro de
1938, filho de Francisco Holanda Oliveira e de Raimunda Chagas Holanda.
Formado em engenharia civil pela atual Universidade Federal
do Ceará (UFC) em 1961, dois anos depois fez um curso de especialização na
Petrobras.
Coordenador do curso de engenharia química da UFC
(1969-1971), obteve a pós-graduação em engenharia biomédica na Coordenação dos
Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (1973).
Presidente
da Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial (1979-1987), foi nomeado pelo
governador Tasso Jereissati para a Secretaria da Indústria e Comércio do Ceará
(1987-1989). Assessor técnico do Ministério das Minas e Energia (1989), no
pleito de outubro de 1990 elegeu-se deputado federal pela legenda do Partido
Socialista Brasileiro (PSB). Titular da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática e suplente das comissões de Economia, Indústria e
Comércio e de Defesa Nacional, na sessão da Câmara de 29 de setembro de 1992
votou a favor da abertura do processo de impeachment
do presidente Fernando Collor de Melo, acusado de crime de responsabilidade por
ligações com um esquema de corrupção liderado pelo ex-tesoureiro de sua
campanha presidencial, Paulo César Farias. Afastado da presidência logo após a
votação da Câmara, Collor acabou renunciando no dia 29 de dezembro, pouco antes
da conclusão do processo pelo Senado, assumindo o vice, Itamar Franco, que já
vinha exercendo interinamente o cargo desde 2 de outubro.
Durante a legislatura Ariosto Holanda filiou-se ao Partido da
Social Democracia Brasileira (PSDB) e votou contra o fim do voto obrigatório,
projeto rejeitado pela Câmara.
Tentando
a reeleição em outubro de 1994, obteve a primeira suplência e deixou a Câmara
em janeiro seguinte. Em outubro de 1998, voltou a eleger-se deputado federal,
mas em março de 1999 licenciou-se para exercer a Secretaria de Ciência e
Tecnologia do Ceará, no segundo governo de Tasso Jereissati. Sua vaga foi
ocupada por Nélson Otoch, também do PSDB.
Permaneceu na secretaria
até abril de 2002, quando retornou ao Congresso Nacional. Durante esse período implantou
o projeto Centro Vocacional Tecnológico (CVT) no Ceará.
No mesmo ano candidatou-se
novamente ao cargo de deputado fedreal pelo Ceará na legenda do PSDB, sendo
bem-sucedido. Iniciou novo mandato na Câmara em fevereiro de 2003.
Em 2005, tornou-se um dos
titulares do Conselho
de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica para o biênio 2005/2006, presidido
pelo deputado federal Inocêncio Oliveira, do Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB-PE).
No pleito de 2006, já agora de volta
ao PSB, foi novamente eleito deputado federal.
Em agosto de 2008, Ariosto Holanda
apresentou no IV Seminário de Gestão da Inovação Tecnológica no Nordeste
(Inova), em Fortaleza, um plano de desenvolvimento científico e tecnológico
para o nordeste.
O
deputado recebeu o Prêmio Medalha do Conhecimento, do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na categoria
Pesquisadores/ Gestores Públicos.
Reelegeu-se deputado federal nas eleições de 2010, com 91.846 votos. Nesse mandato integrou as Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Educação; e de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia. Participou também das Comissões Especiais sobre o Plano Nacional de Educação (PL 8035/10); do Código Nacional de Ciência e Tecnologia (PL 2177/11); de Proteção à Saúde e ao Meio Ambiente (PL 5013/13); de Acesso a Internet aos Cidadãos (PEC 479/10); e do Marco Civil da Internet (PL 2126/11). Foi membro da Frente Parlamentar Mista Pró-Gás Natural; do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica; e do Conselho de Ética da Câmara.
Ariosto Holanda foi também vice-presidente da Associação
Brasileira dos Institutos de Pesquisas Tecnológicas Industriais, fez parte da
Comissão de Tecnologia Industrial Básica no Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científioc e Tecnológico (CNPq) e na agência Financiadora de
Estudos e Projetos (FINEP), e foi membro fundador da Sociedade Brasileira de
Engenharia Biomédica.
Publicou “Segurança
elétrica hospitalar” (1974) e “Filtros digitais para sinais biológicos” (1975),
ambos artigos para a Revista
Engenharia; Plano
diretor do núcleo de tecnologia industrial (1978);
Informações práticas sobre
instrumentação no processamento do petróleo (1984);
Ciência e tecnologia
como fator de desenvolvimento e segurança nacionais (1985)
e Estratégias de
desenvolvimento (1990), A responsabilidade social das instituições de ensino superior (1996); Educação para o Trabalho (2002); A Escalada do Homem (2002); O Biodiesel e a Inclusão Social (2003); Biodiesel - Combustível para Cidadania (2006); Biodiesel, a energia que vem do campo (2007); Capacitação e Trabalho (2008); Plano de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para o Nordeste (2010)..
Casado com Olga de Castro Holanda, teve três filhos.
FONTES: Agência
Câmara. Disponível em : <http://www2.camara.gov.br/agencia>.
Acesso em : 20 nov. 2009; CÂM. DEP. Deputados
brasileiros.
Repertório (1991-1995, 1995-1999); CÂM. DEP. Relação
de titulares e suplentes; Folha
de S. Paulo
(18/9/94); Perfil parlamentar/IstoÉ;
Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em : <http:// www.camara.gov.br>.
Acesso em : 13 mai. 2014; Portal do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e
Comércio Exterior. Prêmio
Medalha do
Conhecimento.
Disponível em : <http://www.medalha.desenvolvimento.gov.br>.
Acesso em : 20 nov. 2009. Portal do TSE. Disponível em <http://www.tse.jus.br>. Acesso em 13/05/2014.