Horta, Franscisco
HORTA,
Francisco
*
dep. fed. MG 1995-1998.
Francisco Sales Dias Horta
nasceu em Mesquita (MG), no dia 30 de janeiro de 1935, filho de Francisco
Inácio Dias e de Julita Guaraciaba Dias.
Formado em administração
de empresas na União Universitária de Negócios e Administração, em 1961, foi
diretor da Associação Comercial de Minas Gerais (1982), diretor do Centro das
Indústrias do Estado de Minas Gerais (1986) e presidente do Clube de Diretores
Lojistas de Belo Horizonte (1986-1990). Paralelamente, presidiu a seção
estadual da Associação Cristã de Moços (1978) e exerceu a presidência da
Confederação Latino-Americana das Associações Cristãs de Moços (1982-1986),
representando a ACM junto à Aliança Mundial.
Filiado ao Partido Liberal (PL)
candidatou-se em outubro 1990 a uma cadeira na Câmara dos Deputados, obtendo
uma suplência. Presidente do Conselho de Política Econômica da Federação das
Indústrias do Estado de Minas Gerais (1992-1994) foi vice-presidente do Banco
de Crédito Real de Minas Gerais (1993).
Presidente do diretório regional do PL
(1993-1997), tentou mais uma vez eleger-se deputado federal em outubro de 1994.
Como primeiro suplente assumiu o mandato em 3 de fevereiro de 1995, no lugar de
Israel Pinheiro Filho, que se licenciara para chefiar a Secretaria de
Transportes e Obras Públicas do governador mineiro Eduardo Azeredo (1995-1998).
Titular da Comissão de Economia, Indústria e Comércio e da comissão especial de
Procuradoria Parlamentar, além de suplente da Comissão de Finanças e Tributação
e da comissão mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, nas votações
das emendas constitucionais propostas pelo governo Fernando Henrique Cardoso em
1995 apoiou a quebra do monopólio estatal nos setores de telecomunicações,
exploração de petróleo, distribuição de gás canalizado e navegação de
cabotagem; a mudança no conceito de empresa nacional; a prorrogação Fundo
Social de Emergência (FSE), rebatizado como Fundo de Estabilização Fiscal
(FEF), que permitia ao governo gastar até 20% da arrecadação vinculada às áreas
de educação e de saúde.
Em
julho de 1996 votou a favor da Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira (CPMF), fonte suplementar de recursos destinados à saúde, e em 1997
pela emenda constitucional que previa a reeleição de presidente da República,
governadores e prefeitos. Pouco depois de apoiar o fim à estabilidade dos
servidores públicos filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL). Deixando a
Câmara em 2 de abril de 1998 em virtude do retorno de Carlos Mosconi, que
exercera a Secretaria de Assuntos Municipais no governo Eduardo Azeredo
(1995-1998), reassumiu o mandato de 12 de maio e 3 de setembro, enquanto
Maurício Campos esteve à frente da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo.
Retirando-se da vida
pública presidiu a Fundação de Amparo ao Menor de Belo Horizonte e o conselho
de administração da Fundação Benjamin Guimarães (Hospital da Baleia).
Casado com Neusa Jovita
Abreu Dias, não teve filhos.
FONTES: CÂM. DEP. Deputados brasileiros.
Repertório (1991-1995); CÂM. DEP. Deputados Brasileiros. Repertório (1995-1999);
CÂM. DEP. Deputados brasileiros Repertório (1995-1999, suplemento); Folha
de São Paulo (31/1/95, 14/1/96, 30/1/97 e 5/2/98).