HADDAD, Mário
HADDAD, Mário
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dep. fed. AM 1979 e 1982-1983.
Mário Haddad
nasceu em Manaus no dia 23 de dezembro de 1939, filho de Jorge Haddad e de
Nazaré Haddad.
Advogado e empresário, ingressou na
política filiando-se, em 1967, à Aliança Renovadora Nacional (Arena),
agremiação surgida após a extinção dos partidos políticos pelo Ato
Institucional no 2 (27/10/65), que passou a dar sustentação ao
regime militar instituído no país pelo movimento político-militar de 31 de
março de 1964, que depôs o presidente João Goulart (1961-1964). Em 1968
bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da
Universidade do Amazonas. No pleito de novembro desse ano, foi eleito vereador
em Manaus nessa legenda, tomando posse na Câmara Municipal em janeiro do ano seguinte
e passou a integrar, como titular, a Comissão de Constituição e Justiça.
Em novembro de 1970 elegeu-se deputado
estadual na legenda da Arena. Renunciando ao mandato na Câmara Municipal em
janeiro de 1971, em fevereiro seguinte assumiu sua cadeira na Assembléia
Legislativa, tornando-se vice-líder do governo. Em 1973, com a eleição da nova
mesa diretora, foi eleito segundo secretário. Deixando de concorrer à reeleição
no pleito de novembro de 1974, concluiu seu mandato no Legislativo amazonense
em janeiro do ano seguinte, quando se encerrou a legislatura.
Voltou a disputar novo cargo eletivo
no pleito de novembro de 1978, no qual se elegeu deputado federal, sempre na
legenda da Arena. Assumindo sua cadeira em fevereiro do ano seguinte, em março
licenciou-se do mandato na Câmara por ter sido nomeado secretário do Interior e
Justiça do Amazonas no governo José Lindoso (1979-1982). Sua cadeira na Câmara
dos Deputados foi ocupada pelo primeiro suplente Rafael Faraco.
Com a extinção do bipartidarismo em
novembro de 1979 e a conseqüente reorganização partidária, ingressou no ano
seguinte no Partido Democrático Social (PDS), agremiação continuadora da Arena.
Permaneceu na Secretaria de Justiça até maio de 1982, quando se
desincompatibilizou do cargo após ter seu nome homologado pelo partido para
candidatar-se a vice-governador na chapa para o governo do estado, encabeçada
por Josué Filho. Em seguida, reassumiu seu mandato de deputado federal. No
pleito de novembro desse ano não conseguiu se eleger, pois a chapa vencedora
foi a do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), encabeçada por
Gilberto Mestrinho. Mário Haddad permaneceu na Câmara dos Deputados até o fim
de janeiro de 1983, quando se encerraram seu mandato e a legislatura.
Nas eleições de novembro de 1986 para
a Assembléia Nacional Constituinte, tentou novamente retornar à Câmara dos
Deputados, desta vez na legenda do Partido Democrático Trabalhista (PDT), mas
obteve apenas a primeira suplência, não tendo chegado a exercer o mandato na
legislatura seguinte. A partir de então, abandonou a política e passou a se
dedicar às atividades particulares de empresário nas áreas da construção civil
e de drogarias.
Casou-se com Maria Rocenilda de Sousa
Haddad, com quem teve três filhos.
FONTES:
ASSEMB. NAC. CONST. Repertório (1987-1988); CÂM. DEP. Deputados
brasileiros. Repertório (1979-1983); INF. BIOG.