LOBATO,
Monteiro
*jornalista.
José Bento Monteiro Lobato
nasceu em Taubaté (SP) no dia 18 de abril de 1882, filho de José Bento
Marcondes Lobato e de Olímpia Monteiro Lobato. Foi registrado como José Renato
Monteiro Lobato, mas veio a adotar anos depois o prenome de seu pai, cujas
iniciais estavam gravadas em uma bengala que recebeu de herança. A família de
seu pai possuía grandes fazendas de café no vale do rio Paraíba e seu avô
materno, também rico proprietário de terras, era José Francisco Monteiro, o
barão e depois visconde de Tremembé.
Fez o curso primário no Colégio Paulista de Taubaté e o
ginásio no Colégio Coração de Jesus, também situado em sua cidade natal. Por
essa época escreveu seus primeiros artigos, sob o pseudônimo de Josbém, para o
jornal estudantil O Guarani. Transferindo-se para a capital paulista em 1896,
concluiu seus estudos preparatórios no Instituto de Ciências e Letras, onde se
destacou por sua participação nos jornais O Patriota e A Pátria e nas
sociedades literárias que promoviam debates sobre temas diversos.
Com o falecimento de seu pai em 1898 e o de sua mãe no ano
seguinte, Monteiro Lobato passou a viver com seu avô materno, que não concordou
com seu desejo de ingressar na Escola de Belas-Artes, induzindo-o a
matricular-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Iniciou o curso superior em
1900, mas dedicou pouca atenção ao currículo escolar, participando com maior
intensidade das atividades do grêmio literário. Ainda acadêmico, fundou junto
com outros colegas a associação literária O Cenáculo, que teve grande
importância em sua formação e se desdobrou na criação do jornal O Minarete,
editado em Pindamonhangaba (SP) com a ajuda de um colega aí residente.
Principal dinamizador dessa iniciativa, várias vezes Monteiro Lobato chegou a
escrever todas as matérias do jornal, utilizando diversos pseudônimos. Nesse
mesmo período, colaborou no Combatente, editado na capital do estado, e no Povo,
de Caçapava (SP).
Formado em 1904, regressou à sua cidade natal, onde viveu
durante cerca de um ano e meio voltado para leituras e a redação de artigos
para o Jornal de Taubaté. Pretendendo casar-se, começou a trabalhar em 1906
como procurador público interino dessa cidade, sendo efetivado no ano seguinte
na promotoria de Areias (SP). Durante sua permanência nesse cargo, casou-se em
1908 com Maria Pureza Natividade, com quem teria quatro filhos, e dedicou-se a
escrever contos e artigos para jornais do interior e a traduzir matérias do
Weekly Times para O Estado de S. Paulo. Manteve também contatos sistemáticos
com seus antigos amigos da faculdade, através dos quais recebia notícias dos
eventos culturais mais importantes. Buscando alternativas para sair de Areias,
começou a colaborar em 1909 com A Tribuna, de Santos (SP), e a Gazeta de
Notícias, do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, mas essas atividades não
eram suficientes para garantir o sustento de sua família.
Nessa
época, Monteiro Lobato quase desistiu da literatura e do jornalismo. A morte de
seu avô em 1911, entretanto, modificou substancialmente sua situação. Herdeiro
da fazenda Buquira, situada em uma área agrícola decadente nas cercanias de
Taubaté, mudou-se para essa propriedade e, com grande entusiasmo, procurou
modernizar os métodos de produção e administração ali utilizados. Nos anos
seguintes, embora empenhado nesse trabalho, não se afastou das atividades
literárias, mantendo-se informado dos principais acontecimentos, dedicando-se à
leitura dos clássicos e escrevendo artigos para jornais. Sua experiência como
administrador, entretanto, fracassou, levando-o a pensar em vender a fazenda.
Em novembro de 1914, Lobato publicou em O Estado de S. Paulo
um artigo intitulado “Velha praga”, onde descreveu suas principais dificuldades
na gerência da produção rural e os problemas provocados pelos colonos,
especialmente os incêndios. Esse artigo obteve grande repercussão sendo
desdobrado no mês seguinte por outro, intitulado “O caboclo e o urupê do pau podre
que vegeta no sombrio da mata”. Pretendendo descrever os caboclos que
trabalhavam em sua fazenda “sem romantismo, sem idealismo e com autenticidade”,
Monteiro Lobato criou o personagem Jeca Tatu, indolente, ignorante e
preguiçoso, responsável pelo fracasso do fazendeiro.
Desanimado
com as perspectivas da fazenda e, por outro lado, incentivado pelo crescente
sucesso de seus artigos na imprensa, Monteiro Lobato vendeu afinal sua
propriedade em meados de 1917 e se transferiu para a capital paulista, onde continuou
a escrever para O Estado de S. Paulo, a Revista do Brasil e outros órgãos.
Preocupado em valorizar os temas especificamente brasileiros e a cultura
nacional, promoveu naquele jornal paulista uma pesquisa sobre o Saci Pererê,
que despertou muito interesse e resultou na publicação de um volume reunindo
dezenas de opiniões sobre esse personagem do folclore brasileiro.
Em 1918, Monteiro Lobato adquiriu a Revista do Brasil, que
havia sido criada dois anos antes para desenvolver a consciência nacional brasileira,
pretendendo imprimir uma linha editorial mais marcadamente nacionalista e
iniciar a criação de uma editora. Lançou seu primeiro livro em julho desse ano,
reunindo artigos e contos já publicados, inclusive Urupês, que deu nome à
coletânea. A primeira edição dessa obra se esgotou um mês depois do lançamento,
suscitando acesos debates nos meios políticos e intelectuais sobre o perfil do
Jeca Tatu, personagem do artigo-título. Estimulado pelas discussões e baseado
nas denúncias dos higienistas sobre a situação sanitária da população rural,
Lobato voltou a escrever sobre esse tema, reconhecendo grandes qualidades de
resistência e adaptação na população rural e passando a atribuir a indolência
do personagem às doenças de que era portador. Seus artigos em defesa de uma
política de saneamento básico do interior do país foram reunidos em novo livro
intitulado Problema vital, editado em fins de 1918 pela Sociedade Eugênica de
São Paulo e pela Liga Pró-Saneamento do Brasil. A renda obtida com a vendagem
desses dois primeiros livros permitiu a fundação, ainda em 1918, da Editora
Monteiro Lobato, que passou a publicar e comercializar obras de autores
estreantes, como Oswald de Andrade, Ribeiro Couto, Menotti del Picchia,
Gilberto Amado e outros. Nesse período, Lobato praticamente interrompeu sua
atividade literária, dedicando todo o seu tempo à condução dos negócios de sua
empresa e à reedição de artigos antigos, reunidos nos livros Cidades mortas,
Idéias de Jeca Tatu e Onda verde, todos de 1919.
Em 1921, lançou algumas histórias infantis inéditas, como A
menina do narizinho arrebitado, que obteve enorme sucesso, alcançando uma
vendagem de 50 mil exemplares. Lobato escreveu em seguida O Saci (1921), O
marquês de Rabicó (1922), Fábulas e Jeca Tatuzinho. Este último retomava a
defesa do saneamento das áreas e foi adaptado pelo autor para servir de
propaganda de remédios produzidos pelo Laboratório Fontoura.
Monteiro
Lobato criticou a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, considerada por
ele como “um estrangeirismo”. Em 1923, lançou O macaco que se fez homem e O
mundo da lua, continuando a obter notável sucesso comercial para sua editora.
Entretanto, a ocupação da capital paulista durante quase todo o mês de julho de
1924 por rebeldes chefiados pelo general Isidoro Dias Lopes acarretou uma
paralisação de todas as atividades econômicas da cidade e abalou seriamente a
editora. No início de 1925, Monteiro Lobato tentou recuperar sua empresa
através de um novo programa de trabalho voltado para a renovação da literatura
infantil, com novos lançamentos e o aprimoramento de antigas traduções. Mesmo
assim, as dificuldades financeiras foram agravadas pela nova política econômica
do governo de Artur Bernardes, que modificou o sistema de redesconto do Banco
do Brasil, levando a editora à falência no fim do ano.
Com os poucos recursos que lhe restaram Monteiro Lobato se
associou a outros para fundar a Companhia Editora Nacional. Transferiu-se em
seguida para o Rio de Janeiro, onde escreveu uma série de artigos para O
Jornal, intitulada “Os diálogos com mister Stang”, e outra para A Manhã,
chamada “O choque de raças”. Mais tarde, ambas as séries foram publicadas em
forma de livro.
Nessa
época, influenciado por alguns amigos, Monteiro Lobato se inscreveu como
candidato a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas foi derrotado. Logo
depois da posse de Washington Luís na presidência da República, foi nomeado em
1927 adido comercial do Brasil em Nova Iorque por influência de Alarico da
Silveira, secretário da Presidência, cargo equivalente ao atual chefe do
Gabinete Civil.
Deslumbrado com o progresso dos Estados Unidos, Lobato passou
a buscar os caminhos para transferir a experiência desse país para as condições
brasileiras, concluindo que o desenvolvimento das indústrias do ferro e do
petróleo era decisivo para o desenvolvimento econômico. Ao mesmo tempo, ordenou
a venda de todas as suas ações da Companhia Editora Nacional para investir na
Bolsa de Valores de Nova Iorque, cujas operações financeiras lhe pareciam
extremamente rentáveis. Com a quebra da Bolsa em outubro de 1929, Monteiro
Lobato perdeu todo o seu capital.
Desanimado com os negócios, voltou a dedicar-se à literatura,
escrevendo um livro de impressões sobre os Estados Unidos, intitulado América,
e trabalhando na adaptação e elaboração de algumas histórias infantis. De volta
ao Brasil no início de 1931, não acreditou que o Governo Provisório da
Revolução de 1930 fosse capaz de resolver os problemas fundamentais do país.
Instalado em São Paulo, buscou, sem êxito, interessar o governo para o problema
siderúrgico e petrolífero, passando em seguida a buscar o apoio de empresários
nacionais para seus projetos. Como resultado desse trabalho, fundou, ainda em
1931, o Sindicato Nacional de Indústria e Comércio, voltado para a exploração
do ferro, e a Companhia Petróleos do Brasil. Nesse período, denunciou pela
imprensa o contrato assinado pelo governo com a Itabira Iron Ore Company,
defendendo a utilização do sistema Smith na industrialização do ferro
brasileiro, pois ele prescindia dos altos-fornos e, conseqüentemente, da
importação de carvão. A reunião desses artigos deu origem à obra Ferro,
publicada em 1931, onde Monteiro Lobato revia algumas de suas opiniões
anteriores e afirmava que “nosso problema não é político, nem racial, nem
climático, mas pura e simplesmente econômico”.
No
início de 1932, começou a concentrar sua atenção no incentivo aos investimentos
privados na prospecção de petróleo, encontrando para isso grandes dificuldades,
como a falta de recursos disponíveis para empreendimentos desse porte e as
limitações impostas pelo governo. Estava envolvido nesse trabalho quando
eclodiu a Revolução Constitucionalista de São Paulo em julho de 1932, mas
manteve-se neutro nesse episódio por considerar que “quem adota a política do
ferro e do petróleo não consegue interessar-se por nenhuma outra”.
As
atividades de Monteiro Lobato como empresário não renderam lucro. Para
sobreviver, dedicou-se em 1932 a fazer traduções e a escrever livros infantis,
como Viagem ao céu, História do mundo para crianças e As caçadas de Pedrinho.
No ano seguinte, prosseguiu na busca do petróleo, fundando novas companhias
para iniciar a perfuração de poços. Em maio de 1934 a Companhia de Petróleo do
Brasil — uma de suas empresas — emitiu ações para levantar fundos para o
prosseguimento das pesquisas e da perfuração de um poço em Araguá, no município
de São Pedro de Piracicaba (SP), mas sofreu um duro golpe com a divulgação de
um estudo preparado pelo recém-criado Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM), que concluía pela inexistência de petróleo nesse estado. Lobato reagiu
com energia, acusando publicamente esse órgão de falsificar os laudos
geológicos com o objetivo de boicotar as pesquisas desenvolvidas pelas empresas
nacionais e de defender os interesses dos grandes trustes estrangeiros que,
segundo ele, desejavam manter inexploradas as reservas petrolíferas
brasileiras.
Monteiro Lobato sentiu-se mais uma vez prejudicado com a
edição, em julho seguinte, do Código de Minas, que estabelecia novos critérios
para a exploração das jazidas minerais e subordinava a operação das companhias
privadas nesse setor ao DNPM. Segundo ele, essa regulamentação defendia os
interesses estrangeiros e, na prática, asfixiava as empresas nacionais. Viajou
então por todo o país com o objetivo de denunciar a política oficial e obter
recursos para suas empresas, mas não foi bem-sucedido. Em 1935, voltou a
escrever regularmente e publicou Geografia de dona Benta, História das
invenções, Memórias de Emília e Contos leves e contos pesados.
Reiniciando sua campanha de denúncias, em 1936 enviou uma
carta ao ministro da Agricultura, Odilon Braga, em que acusava Mark Melamphy e
Vítor Oppenheim, técnicos do DNPM, da venda de levantamentos do subsolo
brasileiro a empresas estrangeiras. O presidente Getúlio Vargas instalou então
uma comissão de inquérito, que concluiu pela inocência dos acusados. Pouco
depois, Lobato publicou o livro O escândalo do petróleo.
Com
a instalação do Estado Novo em novembro de 1937, Monteiro Lobato teve que
interromper sua pregação pública em defesa da exploração do petróleo por
empresas privadas nacionais, passando a dedicar-se novamente à literatura
infantil. Datam desse período Histórias de tia Nastácia, Os serões de dona
Benta e O poço do visconde, onde procurou divulgar também para as crianças suas
teses fundamentais sobre a questão do petróleo. Em 1939, lançou O minotauro,
Maravilhosas aventuras dos netos de dona Benta na Grécia antiga e O Pica-Pau
Amarelo; o sítio de dona Benta, um mundo de verdade e mentira.
Monteiro Lobato considerava que as diretrizes do Conselho
Nacional do Petróleo (criado em julho de 1938) visavam a aniquilar as empresas
privadas nacionais que operavam no setor. Impedido de manifestar essa opinião
publicamente devido à censura do Estado Novo, enviou uma carta a Getúlio Vargas
em maio de 1940, acusando aquele órgão, então presidido pelo general Júlio
Caetano Horta Barbosa, de promover uma perseguição sistemática às empresas
nacionais, criar embaraços à exploração do subsolo e alimentar secretamente a
idéia do monopólio estatal no setor. Essa atitude resultou na sua prisão em
março de 1941 e na condenação a seis meses em primeira instância, pena depois
reduzida à metade. Ao recuperar a liberdade em julho seguinte, Lobato,
desanimado com a evolução do problema do petróleo, entrou em profunda depressão
emocional. Para sobreviver, passou a dedicar-se a traduções, tendo escrito
nesse período apenas A chave do tamanho, livro marcado pelo pessimismo em
relação ao futuro. Recuperou-se em 1943 quando a Companhia Editora Nacional
lançou uma edição comemorativa dos 25 anos de publicação de Urupês, reunindo a
maioria de suas crônicas, contos e artigos em um volume precedido de detalhada
nota biográfica e bibliográfica. Abandonou então as traduções e, em 1944,
empenhou-se em uma narrativa das aventuras de Hércules para as crianças e na
preparação de um livro, depois intitulado A barca de Gleyre, reunindo sua
correspondência com Godofredo Rangel durante 40 anos. Nessa época, participou
da fundação da Editora Brasiliense, em São Paulo, junto com Artur Neiva e Caio
Prado Júnior.
Com o enfraquecimento de Estado Novo, Monteiro Lobato se
engajou na luta pela redemocratização do país e passou a criticar o próprio
sistema capitalista, defendendo o socialismo e apontando o líder comunista Luís
Carlos Prestes, preso desde 1936, como um grande brasileiro. Desapontou-se,
entretanto, com o apoio dos comunistas a Vargas em 1945, passando a adotar uma
postura de desconfiança em relação a todos os partidos. Depois da vitória do
general Eurico Dutra nas eleições presidenciais de dezembro desse ano, ficou
completamente descrente das possibilidades de mudanças significativas na
sociedade brasileira e viajou para a Argentina — a fim de fazer adaptações de
suas obras infantis para o espanhol. Fundou em Buenos Aires a Editora Acteon e
lançou em seguida o livro La nueva Argentina, relato da história contemporânea
desse país para crianças, muito elogiado pelas autoridades e bem aceito pela
opinião pública local, mas criticado no Brasil como uma iniciativa oportunista
para obter vantagens do governo argentino.
De volta ao Brasil em 1948, reaproximou-se do recém-proscrito
Partido Comunista Brasileiro — então Partido Comunista do Brasil (PCB) — e se
engajou na campanha contra a cassação dos mandatos dos seus parlamentares.
Nessa ocasião, lançou o folheto Zé Brasil, descrevendo em linguagem simples a
vida do homem do campo, explorado pelos latifundiários. Logo depois, o folheto
foi apreendido, obtendo assim grande repercussão.
Em 21 de abril de 1948, Monteiro Lobato sofreu um espasmo
vascular que enfraqueceu sua capacidade mental, vindo a falecer na capital
paulista em 4 de julho seguinte.
Além
dos títulos citados, sua obra literária para adultos inclui Negrinha (1920), O
choque de raças ou o presidente negro (1926), Mister Slang e o Brasil (1929),
América (1932) e Na antevéspera (1933). Seus trabalhos infantis sofreram
inúmeras modificações durante sua vida, recebendo a seguinte configuração
definitiva: Reinações de Narizinho, Viagem ao céu, O Saci, Caçadas de Pedrinho,
Hans Staden, História do mundo para crianças, Memórias de Emília, Peter Pan,
Emília no país da gramática, Aritmética da Emília, Geografia de dona Benta,
História das invenções, Dom Quixote para crianças, O poço do visconde,
Histórias de tia Nastácia, O Pica-Pau Amarelo, A reforma da natureza, O
minotauro, A chave do tamanho, Fábulas e Os 12 trabalhos de Hércules.
A seu respeito, foram publicados Monteiro Lobato, o homem e a
obra (1948); de Aberto Conte, Monteiro Lobato, vida e obra (1955, 3ª ed.,
1962), de Edgar Cavalheiro, Minhas memórias dos Monteiro Lobato (1964), de
Nélson Palma Travassos, e Monteiro Lobato, de José Carlos Barbosa Moreira, na
coleção Nossos Clássicos, v. 65.
Marieta de Morais Ferreira
FONTES: ALMEIDA, A.
Dic.; BEHAR, E. Vultos; CAVALHEIRO, E. Monteiro; COELHO, J. Dic.; CONG. BRAS.
ESCRITORES. I; Efemérides paulistas; Encic. Barsa; ENTREV. FREIRE, V.; Grande
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História; Novo dic. de história; OLIVEIRA, C. Biografias; REIS, A. Bibliografia
bras.; VÍTOR, M. Batalha; Who’s who in Latin.