MONTES, Marcos
MONTES, Marcos
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dep. fed. MG 2007-2011; 2011-.
Marcos Montes Cordeiro
nasceu no dia 3 de agosto de 1949 em Sacramento (MG), filho de Jurandir
Cordeiro e de Augusta Montes Cordeiro.
Ainda com três meses de idade,
mudou-se com sua família para Uberaba (MG). Em 1975, formou-se em medicina pela
Escola de Medicina e Cirurgia de Uberlândia (Emeciu), hoje Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (Famed-UFU). Especializou-se em
anestesiologia na Universidade de Campinas (Unicamp), onde também fez sua
residência médica e uma pós-graduação em medicinado trabalho. Começou a atuar
na profissão em 1979, quando ingressou no corpo clínico do Hospital-Escola da
Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (FMTM), atual Universidade Federal
do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba (MG).
No início da década de 1990,
filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) e começou sua atividade política.
A partir de 1992, passou a ocupar cargos públicos na estrutura administrativa
de Uberaba. Nesse ano, tornou-se secretário municipal de Turismo, Esporte e
Lazer do município de Uberaba. Em 1993, ocupou ainda a presidência da Companhia
Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), autarquia ligada à prefeitura de
Uberaba. Permaneceu nos dois cargos até 1996, quando foi eleito prefeito de
Uberaba.
Esse processo eleitoral foi o
primeiro embate entre Marcos Montes e Anderson Adauto (PMDB-MG). No pleito
seguinte para a prefeitura de Uberaba, em 2000, os dois concorreram novamente
ao cargo. Marcos Montes ganhou mais uma vez, sendo reeleito. Próximo de
completar esse segundo mandato, em agosto de 2004, deixou a prefeitura e passou
para o comando da Secretaria de Desenvolvimento Social e Esportes de Minas
Gerais, do governo Aécio Neves. Em 2004 seu candidato à prefeitura de Uberaba
foi derrotado exatamente por Anderson Adauto. Em 2006, após ter seu nome
especulado como possível vice na chapa de Aécio Neves ao governo de Minas
Gerais, candidatou-se a uma vaga na Câmara Federal. Foi eleito deputado federal
por Minas Gerais na legenda do PFL, com 86.303 votos.
Assumiu o mandato em fevereiro de
2003 e tornou-se membro destacado da chamada “bancada ruralista”. Presidente da
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural logo
que entrou na Câmara dos Deputados, cargo que ocupou entre o início de 2007 e o
início do ano seguinte – foi a primeira vez que um deputado novato assumiu a
presidência de uma comissão permanente. Ainda em 2007, o PFL mudou de nome,
passando a ser chamado de Democratas (DEM), acompanhou a mudança e foi
escolhido vice-presidente do DEM em Minas Gerais. Em 2008, tornou-se terceiro
vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,
comissão na qual permaneceu como titular no início de 2009. Apresentou o
projeto de lei que propõe a padronização, fiscalização e classificação de
produtos vegetais destinados ao consumo e industrialização para o mercado
interno e externo.
Reeleito em 2010, assumiu novo
mandato em Fevereiro de 2011. No mesmo ano, deixou o DEM e filiou-se ao recém-fundado
Partido Social Democrático (PSD), do qual veio a ser vice-líder na Câmara dos
Deputados. Como parte de suas atividades parlamentares, nesta legislatura,
atuou nas Comissões de Ciência e Tecnologia e na de Minas e Energia. Integrou
também a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo,
instaurada em 2012 para investigar tal modalidade ilícita de exploração de mão
de obra no país, mas encerrada em 2013 sem aprovação de relatório. Como integrante da bancada ruralista,
integrou e participou ativamente também do Grupo de Trabalho encarregado da
discussão e reformulação do Código Florestal.
Casado com a empresária
Marília Andrade Cordeiro, com quem teve duas filhas.
Manoel Dourado Bastos
FONTES: CÂM. DEP. Deputados Brasileiros. Repertório (2007-2011); O
Estado do Triângulo (20/05/2007), TSE Resultado das eleições (2000,
2004, 2006). Portal do Tribunal Superior Eleitoral. Disponível em: <http://www.tse.jus.br>.
Acesso em 06/01/2014.