ROSA
FILHO, Querubim
* militar; min. STM 1989-1996
Querubim Rosa Filho nasceu em Sorocaba
(SP), no dia 11 de setembro de 1926, filho de Querubim Rosa e de Isabel Rolim
Rosa.
Ingressou na antiga Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos, no
Rio de Janeiro, então Distrito Federal, durante a II Guerra Mundial. Cadete do
ar em abril de 1945 foi declarado aspirante a oficial em 1948, e classificado
no 1º Grupo de Aviação de Caça na base aérea de Santa Cruz, o chamado Senta
a Pua, que combateu na Itália. Nesse período, passou de aspirante-estagiário
a piloto operacional, depois comandante de Esquadrilha, comandante de Esquadrão
e, finalmente, instrutor
Graças à experiência adquirida, de 1955 a
1959 serviu no Parque de Material de São Paulo, no Campo de Marte – um dos mais
importantes da época – onde se dedicou a vôos de experiência em aeronaves
revisadas. Já com a patente de capitão aviador freqüentou os cursos de oficial
de suprimento e de treinamento integrado da força aérea dos Estados Unidos. Em
1960 foi designado para organizar um curso de suprimento técnico na Escola de
Oficiais Especialistas da Aeronáutica, em Curitiba.
Instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica,
sediada na base aérea de Cumbica, em São Paulo (1961-1964), e depois piloto de
aeronaves B-26, no 5º Grupo de Aviação de Natal (RN, 1964-1968), atuou como
instrutor convidado da Força Aérea Americana, no Panamá (1968-1970).
De 1971 a 1974 construiu, organizou e foi o primeiro comandante da
base de Santa Maria (RS), que permitiu o desdobramento da Força Aérea
Brasileira no Cone Sul, dando apoio a operações especiais.
Integrante do corpo permanente da Escola Superior de Guerra
(1974-1975), chefe do estado-maior do Comando de Transporte Aéreo (1976-1977),
chefe do estado-maior do Comando Aerotático (1977-1978), oficial de operações
do Comando Geral do Ar (1978), foi promovido a brigadeiro-do-ar em 1979, sendo
designado para a 1ª subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica. Em 1980, já na 2ª
subchefia, responsável pelo planejamento militar, estudou e atualizou a
doutrina e a estratégia da FAB.
Comandante da Academia da Força Aérea (1981-1982), foi promovido a
major-brigadeiro e exerceu a diretoria de administração de Pessoal da
Aeronáutica (1983-1984), até substituir o major-brigadeiro Jorge José Carvalho
na chefia do III Comando Aéreo Regional, sediado no Rio de Janeiro
(1984-1985). Designado para a vice-chefia do Estado-Maior da Aeronáutica em
1985, e promovido a tenente-brigadeiro-do-ar, tornou-se diretor-geral do
departamento de Pesquisas e Desenvolvimento, que englobava o Centro Técnico
Aeroespacial, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, os centros de lançamento
de mísseis da Barreira do Inferno e de Alcântara, e a Comissão Coordenadora do
Programa Aeronave de Combate, responsável junto com a EMBRAER pelo Programa
AM-X, em consórcio com a Força Aérea Italiana.
Chefe do Comando-Geral do Ar (1986-1989) e do Estado-Maior da
Aeronáutica (1989), foi nomeado pelo presidente José Sarney para o Superior
Tribunal Militar em novembro de 1989. Tendo participado das comissões que
estudaram a competência das Auditorias, a Lei de Organização
Judiciária Militar, o cerimonial e o regulamento da Ordem do Mérito Judiciário
Militar, a atualização do Código Penal Militar e
normas do Direito de Guerra, exerceu a presidência do STM no biênio 1993/1995,
aposentando-se por limite de idade em setembro de 1996.
Casado com Dilza Braga Rosa, teve uma filha.
Fontes: SUP. TRIB.
MIL. Diretoria de Documentação e Divulgação.