Antonio Augusto Arantes Neto
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Antonio Augusto Arantes Neto
Entrevista realizada no contexto do projeto “História Audiovisual das Ciências Sociais no Brasil”, desenvolvido com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), entre dezembro de 2012 e dezembro de 2015, com o objetivo de constituir um acervo audiovisual de entrevistas com cientistas sociais brasileiros. clique aqui.
Forma de Consulta:
Entrevista em texto disponível para download.
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Entrevista em vídeo disponível na Sala de Consulta do CPDOC e trechos no portal.
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Tipo de entrevista: História de vida
Data: 5/8/2014 a 25/10/2014
Local(ais):
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Natal ; RN ; Brasil
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Duração: 2h55min
Dados biográficos do(s) entrevistado(s)
Nome completo:
Antonio Augusto Arantes Neto
Formação:
Bacharelado em Ciências Sociais pela USP (1965) e licenciatura em Ciências Sociais (1968). Especialização em linguística geral pela Université de Besançon (1969); especialização em antropologia na University of Cambridge/King´s College (1970); Mestrado na USP (1970). Em 1978, tem seu Doutorado pela Universidade de Cambridge/King’s College. Seu primeiro pós-doutorado é concluído em 1984, pela City University of New York, o segundo Pós-doutorado é em 1991, pela University of London.
Atividade:
Entre os anos de 1962 e 1964 fez estágios em empresas como Marplan Ltda, Nestlé, Museu Paulista, Serviço Estadual de Mão de Obra e Revista Banas Informa. Foi assistente no projeto “Pescadores migrantes do litoral norte de São Paulo na Ilha de Santo Amaro”. Em 1968, torna-se professor assistente da USP. Foi um dos criadores do Departamento de Antropologia da Unicamp, onde foi professor desde 1970. Aposentou-se em 1997, mas continua como professor associado.
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Equipe
Transcrição: Leticia Cristina Fonseca Destro;Carolina Gonçalves Alves;Maria Izabel Cruz Bitar;
Conferência da transcrição: Natália Quinderé;
Técnico Gravação: Priscila Rodrigues Bittencourt; Ninna Carneiro; Carolina Soares Pires; Bernardo de Paola Bortolotti Faria;
Temas
Abertura política;
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Antropologia;
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Bibliografias;
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Censura;
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Ciências Sociais;
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Congressos e conferências;
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Constituição federal (1988);
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Constituições;
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Cultura;
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Cultura brasileira;
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Cultura popular;
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Ditadura;
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Editoras;
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Ensino superior;
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Estruturalismo;
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Folclore;
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Formação acadêmica;
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Formação escolar;
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Indios;
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Inglaterra;
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Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN);
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Lingüística;
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Literatura;
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Magistério;
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Militância política;
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Militares;
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Ministério da Cultura;
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Moçambique;
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Movimentos sociais;
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Obras de referência;
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Obras literárias;
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Patrimônio cultural;
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Patrimônio público;
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Pensamento político;
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Pensamento social;
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Política;
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Portugal;
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Pós - graduação;
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Região Nordeste;
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Regime militar;
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São Paulo;
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UNESCO;
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Universidade de Cambridge;
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Universidade de Coimbra;
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Universidade de São Paulo;
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Universidade Estadual de Campinas;
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Sumário
1ªEntrevista: 5 de agosto de 2014
Família; formação antes da universidade; interesse e ingresso no curso de Ciências Sociais; atuação política como aluno na faculdade; círculo de professores e estágios em Antropologia; aulas durante o Regime Militar e o desligamento como professor da USP; a escolha por Antropologia; trabalho de campo em Santos e no nordeste brasileiro; a Antropologia ligada ao pensamento social; estudos em Linguística; a vida como professor na graduação.
2ªEntrevista: 25 de setembro de 2014
Sua relação com o antropólogo Edmund Leach; ida para a Inglaterra; a pós-Graduação na Universidade de Cambridge; contribuição de Leach para a criação do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp; a criação do Departamento de Antropologia da Unicamp; momento de definições na área antropológica; diálogo com a Linguística e o Estruturalismo; a criação do programa de mestrado na Unicamp; a Literatura de Cordel e cotidiano; o Nordeste como campo de pesquisa; as particularidades de enfoques dado folclore; estudos estruturalistas; realização de curso no Instituto de Estudos Brasileiros com o romancista e crítico de literatura brasileira Cavalcanti Proença; publicação do livro O que é cultura popular; a repercussão editorial; desafios em escrever um estudo para públicos não especializados; contexto histórico do processo de abertura política e as reuniões da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); a experiência como secretário municipal de cultura de Campinas; a criação do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural; medidas de preservação e os conflitos com interesses imobiliários; sua experiência como presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA); a Constituição de 1988 e os direitos indígenas; formação de grupos regionais da ABA; a criação do boletim de informações da ABA durante sua gestão; a elaboração dos artigos 215 e 216 da Constituição de 1988; a elaboração do Inventário Nacional de Referências Culturais; o convite para assumir a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); dificuldades de gestão; a invasão do seu gabinete no IPHAN; perda de apoio no Ministério da Cultura; saída do IPHAN; volta à Unicamp como professor associado; desenvolvimento de novos projetos; participação no I Congresso Luso-Afro; a criação de uma rede de estudos entre Brasil e Coimbra sobre Cultura e Cidade; a experiência em Moçambique a convite da UNESCO; interação com culturas locais; Convenção para a Salvaguarda de Patrimônio Imaterial; a importância da obra Repensando a antropologia, de Edmund Leach, em sua trajetória acadêmica.
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