JARDIM
FILHO, Jorge de Morais
*pres. Telebrás 1994-1995.
Jorge de Morais Jardim Filho nasceu em Goiânia no dia 15 de maio de 1949, filho de Jorge
de Morais Jardim e de Mirtes de Passos Jardim.
Formado em engenharia civil pela Universidade de Brasília
(UnB) em 1971, foi presidente do diretório acadêmico dos cursos de engenharia
da UnB em 1968. Ingressou nas Telecomunicações de Brasília (Telebrasília),
então Companhia Telefônica de Brasília, em 1971. No ano seguinte, fez um curso
de aperfeiçoamento na área de telecomunicações nos Estados Unidos, na
Continental Corporation.
De volta ao Brasil, transferiu-se em 1973 para a Standard
Elétrica S.A., empresa ligada à multinacional International Telegraph Telephone
(ITT), onde permaneceu até o final de 1975. Nessa ocasião, ingressou nas
Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás), holding estatal do setor de telecomunicações no Brasil, empresa na
qual fez carreira profissional e foi sucessivamente gerente de divisão, gerente de departamento e
assistente do vice-presidente. Em seguida, fez três cursos de aperfeiçoamento: em 1977, o de
pós-graduação em estatística para planejamento, na Universidade do Distrito
Federal; em 1978, um treinamento de executivos de alto nível, realizado no
Brasil, mas ministrado por técnicos da Universidade de Ontário Ocidental, do
Canadá e em 1980, na Direction Générale de Telecommunication, na França.
Em
1982, foi requisitado pelo governo do Distrito Federal, cujo titular era José
Ornelas de Sousa Filho, para assumir a chefia do Gabinete Civil, ocupando esse
cargo até abril de 1985. No exercício dessa função, foi membro do Conselho de
Industrialização, do Conselho de Política de Pessoal e da Comissão de
Coordenação e Aperfeiçoamento e Tratamento da Informação. Ainda no período
de 1982 a
1985, integrou o conselho
deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Ao
ingressar na área de jornalismo, em
1985 assumiu o cargo de diretor-geral do Jornal
de Brasília e
da Rádio Jornal de Brasília, que ocuparia até 1991. Paralelamente, entre 1985 e
1990, respondeu pela chefia de gabinete do Instituto Brasileiro do Café (IBC)
em Brasília.
Retornando ao setor de telecomunicações, presidiu a
Telebrasília entre 1991 e 1993, e nesse último ano foi presidente do conselho de administração da empresa. Em 1992,
tornou-se presidente do conselho de administração da Telebrás e em outubro, já no governo Itamar Franco, foi
secretário-executivo do Ministério das Comunicações, substituindo interinamente
os titulares da pasta, Hugo Napoleão e Djalma Morais, em diversas ocasiões.
Ainda em 1992, tornou-se diretor da Associação das Empresas de Telecomunicações
do Brasil, entidade responsável pela edição da revista especializada Telebrasil.
Chefe da delegação brasileira na Conferência Internacional da
União Internacional de Telecomunicações (UIT), realizada em Kioto, Japão, em
1994, em dezembro assumiu a presidência da Telebrás no lugar de Adir da Silva.
Substituído no cargo pelo brigadeiro Lélio Lobo em fevereiro de 1995, nesse
mesmo mês tornou-se diretor de administração da Telebrás.
Ainda
em 1995, deixou a presidência do conselho de administração da Telebrás e a
Secretaria Executiva do Ministério das Comunicações e
passou a integrar o conselho de
administração da Telecomunicações do Piauí S.A. (Telepisa). Em fevereiro de
1996, tornou-se diretor-superintendente da Fundação Telebrás de Seguridade
Social (Sistel) e presidente do conselho de administração da Telegoiás.
Foi ainda vice-presidente de Relações Externas da Brasil Telecom Participações S.A.
Casou-se com Maria Celina Jaime de Morais Jardim, com quem
teve quatro filhos.
FONTE: CURRIC. BIOG; Portal ALERJ.