*min. Cult. 2016; dep.fed. RJ 2019-
Marcelo Calero Faria Garcia nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 7 de Julho de 1982, filho de Raul da Silva Garcia, engenheiro, e de Maria Teresa Calero Faria Garcia, psicóloga.
Cursou o ensino médio no Colégio Santo Inácio e iniciou a sua trajetória profissional em agosto de 2001, como trainee jurídico na Fundação Roberto Marinho. Deixou a posição em novembro do mesmo ano para atuar na Nokia do Brasil Ltda.
Concluiu em 2004 a graduação em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Desligou-se da Nokia em fevereiro 2006 e assumiu o cargo de agente executivo da Comissão de Valores Imobiliários. Em dezembro seguinte, tornou-se assessor jurídico da Petrobrás, onde atuou por oito meses, até conseguir ser aprovado no concurso do Instituto Rio Branco, em 2007. Iniciou sua vida diplomática no departamento de Energia do Itamaraty e, em seguida, foi transferido para a Embaixada Brasileira no México a fim de chefiar o setor comercial.
Em 2010, candidatou-se a deputado federal pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Recebeu 2.252 votos e não se elegeu.
Começou a trabalhar na prefeitura do Rio de Janeiro em março de 2013, a convite do então prefeito Eduardo Paes, como coordenador-adjunto de relações internacionais. Em setembro do mesmo ano, assumiu a presidência do Comitê Rio450, responsável pelas comemorações dos 450 anos do município.
Em janeiro de 2015, foi nomeado secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro. No exercício do cargo, criou diversos programas educativos na recuperação de museus e teatros, como os programas de fomento para atividades artísticas e culturais realizadas durante as Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016.
Recebeu um convite em junho de 2016 para comandar o Ministério da Cultura em Brasília, quando a então presidente da República Dilma Rousseff estava afastada do por conta do processo de impeachment em andamento e Michel Temer presidia o país interinamente. Calero aceitou a pasta, mas pediu exoneração em novembro do mesmo ano alegando sofrer pressões do então secretário de governo, Geddel Vieira Lima, para acelerar junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a concessão de uma licença favorável à construção de um empreendimento imobiliário em Salvador.
Em 2017, iniciou o mestrado em ciência política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ). Também passou a integrar o grupo RenovaBR, movimento suprapartidário de fomento à formação de novas lideranças políticas no país.
Disputou uma vaga à Câmara dos Deputados pelo Partido Popular Socialista (PPS) durante as eleições de 2018. Durante a campanha, encampou uma plataforma de renovação política, a transparência nas relações institucionais e o fortalecimento da cultura como objeto de inserção social. Recebeu 50.533 votos e conseguiu se eleger.
Na Câmara de Deputados, contestou a atuação de Regina Duarte à frente da Secretaria Nacional de Cultura e também requereu explicações do ministro do então Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, sobre a transferência da Secretaria de Cultura para a pasta do Turismo. Integrou comissões permanentes e especiais, além de comissões externas. No primeiro caso, foi titular da Comissão de Cultura. Quanto às comissões especiais, foi titular da Comissão Especial do FUNDEB; da Comissão Especial dos 200 Anos da Independência; da Comissão Especial sobre Medicamentos Formulados com Cannabis; da Comissão Especial do Fundo de Desenvolvimento do Norte Fluminense; e da Comissão Especial sobre Startups. Foi ainda titular da Comissão Externa do Ministério da Educação e da Comissão Externa sobre Integração entre Meio Ambiente e Economia.
Raul Pires de Aragão e Melo Neto