* dep. fed. SP 2015-2019; sen. SP 2019-
Sérgio Olimpio Gomes nasceu em Presidente Venceslau (SP) no dia 20 de março de 1962, filho de Deraldo Olympio Gomes, agente penitenciário, e Alaide Maria Gomes, dona de casa.
Iniciou a carreira profissional em 1976, quando ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, localizada na capital paulista. Formado em 1982, atuou como policial militar por 29 anos. Presidiu a Associação Paulista dos Oficiais da Polícia Militar e dirigiu a Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo
Concluiu a graduação em ciências jurídicas e sociais nas Faculdades Integradas de Guarulhos em 1987, ano em que também se bacharelou em educação física pela Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Em 2010, tornou-se pós-graduado em comunicação social pela Faculdade Casper Líbero.
Seguindo a trajetória do coronel Ubiratan Guimarães, que havia sido seu superior na Polícia Militar, concorreu à vaga de deputado federal nas eleições de 2002 pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB). Obteve 31.263 votos e ficou como suplente da vaga.
Em 2004, tentou a candidatura como vereador do município de São Paulo, pelo Partido Progressista (PP), mas os 16.294 votos obtidos não lhe garantiram o cargo.
Concorreu à vaga de deputado estadual de São Paulo nas eleições de 2006, pelo Partido Verde (PV). Recebeu 52.386 votos e conseguiu a vaga na Assembleia Legislativa.
Filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) em 2009. Chegou a ter seu nome cogitado para compor com Aloizio Mercadante, do Partido dos Trabalhadores (PT), a chapa que disputaria o governo do estado de São Paulo nas eleições de 2010, na condição de vice-governador. Entretanto, sofreu resistência por parte de membros do PT e de integrantes do próprio PDT. Terminou por concorrer à reeleição como deputado estadual. Recebeu 135.409 votos e garantiu a permanência na Assembleia Legislativa.
Em sua atuação como deputado estadual, elaborou projetos de lei dispondo sobre a obrigatoriedade de unidades básicas de saúde, unidades de pronto-atendimento e de pronto-socorros realizarem pré-consulta de enfermagem e prevendo a presença de câmeras em eventos realizados em locais abertos ou fechados no estado de São Paulo. Também apoiou proposições ligadas à questão da segurança pública e dos direitos de policiais.
Na corrida eleitoral de 2014, foi lançado com pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PDT, mas retirou a candidatura quando o partido decidiu apoiar o nome de Paulo Skaf, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Decidiu, então, concorrer por uma vaga à Câmara dos Deputados. Angariou 179.196 votos e se elegeu deputado federal.
Durante o primeiro ano do mandato, em 2015, migrou para as fileiras do Partido da Mulher Brasileira (PMB), no qual permaneceu por menos de um ano. Na sequência, ingressou no Solidariedade (SD) em 2016. Também em 2016, votou a favor ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff, do PT.
No exercício do primeiro mandato na Câmara dos Deputados, integrou as seguintes comissões permanentes: Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Comissão de Viação e Transportes; Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania; Comissão de Direitos Humanos e Minorias; e Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Também atuou em comissões especiais tratando de diversos projetos de lei, como aqueles referentes ao piso salarial de vigilantes, à Lei Orgânica de Segurança Pública, ao enfrentamento ao homicídio dos jovens, à carga horária de policial e bombeiro, carreira da Receita Federal, reforma da previdência, entre outras. Integrou as comissões parlamentares de inquérito do sistema carcerário brasileiro e da violência contra jovens negros.
Filiou-se ao Partido Social Liberal (PSL) em março de 2018 para disputar a vaga de senador pelo estado de São Paulo. Participou ativamente da campanha presidencial de Jair Messias Bolsonaro, que encabeçava o PSL. Major Olímpio recebeu 9.039.717 votos e obteve a vaga no Senado. No segundo turno das eleições de 2018, apoiou o candidato ao governo de São Paulo, Márcio França, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em detrimento do candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), João Dória Júnior, que tentava projetar uma imagem associada ao principal nome do PSL.
Durante o exercício do mandato, assumiu a liderança do PSL no Senado. Alinhou sua política com a chamada “Bancada da Bala”, expressão utilizada pelo jargão comum para se referir aos legisladores que defendem, entre outras pautas, a flexibilização do Estatuto de Desarmamento, a posse e o porte de armas pelos civis, o endurecimento da legislação penal e a defesa dos direitos de policiais. Rompeu com o governo, entretanto, ao entender que Bolsonaro estaria negociando cargos com o chamado “Centrão”. Integrou comissões permanentes e mistas. No primeiro caso, atuou como titular da Comissão de Assuntos Econômicos; da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania; da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar; e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Também atuou na Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária. Foi também suplente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática; da Comissão de Meio Ambiente e da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor. Participou ainda como titular da Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária e Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.
Escreveu em parceria com outros quatro capitães da Polícia Militar Paulista o livro Reaja! Prepare-se para o Confronto Técnicas Israelenses de Combate, de 2017, que defendia o armamento da população como medida de defesa pessoal.
Casou-se com a fonoaudióloga Cláudia Regina de Abreu Bezerra, com quem teve dois filhos: Fernando e Mariana.
Ninna de Araujo Carneiro Lima