TRAUMANN, Thomas
Min. Sec. Com. Social, 2014-2015.
Thomas
Timothy Traumann nasceu no dia 29 de julho de 1967, em Rolândia, no norte
do Paraná.
Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.
Entre os anos de 1990 e 1994, foi correspondente do jornal Folha de S.
Paulo em Curitiba.
Em 1994, mudou-se para São Paulo a fim de participar do núcleo da
agência de notícias que gerou o portal de notícias UOL.
Em 1995, foi contratado pela revista Veja, na qual foi editor de assuntos gerais.
Em cinco anos, participou de mais de vinte capas de Veja. Em 2000, retornou para a Folha de S.
Paulo como
repórter especial, e se especializou na cobertura do Partido dos Trabalhadores (PT).
Em 2001, transferiu-se para a revista Época para cobrir a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.
Fez quatro entrevistas exclusivas com o então candidato, destacando a forte
influência de José Dirceu no futuro governo e também a
aproximação de Antonio
Palocci junto
a Lula.
Em 2002, tornou-se chefe da sucursal carioca
da revista Época.
No ano seguinte, acumulou a função com a de colunista de política. Durante a
cobertura do chamado “Escândalo do mensalão” em
2005, foi o jornalista que publicou a explosiva entrevista na qual o então
presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto,
detalhou como teria recebido malas de dinheiro de Marcos
Valério, supostamente a mando do PT.
Em 2008, transferiu-se para a consultoria de
comunicação espanhola Llorente & Cuenca, sendo responsável pela abertura do
primeiro escritório da empresa em país não-hispânico. Em maio de 2010, Traumann
foi trabalhar na FSB Comunicações, encarregado da comunicação corporativa do Grupo Andrade Gutierrez. Em
janeiro de 2011, assumiu a coordenação de imprensa da Casa Civil da Presidência da República,
como assessor especial do então ministro Antonio
Palocci. Com a saída de Palocci do governo, em junho de 2011, tornou-se
assessor especial da ministra-chefe Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social.
Em janeiro de 2012, foi nomeado porta-voz da
Presidência da República, substituindo o diplomata Rodrigo Baena. Traumann comunicava aos
jornalistas que ficavam de plantão no Palácio do Planalto sobre as trocas de
ministros e principais decisões tomadas por Dilma. Como porta-voz, passou a fazer despachos
frequentes com o então chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo. Em 2013,
assumiu o gabinete digital da presidente e capitaneou o retorno de Dilma às
redes sociais. O papel como auxiliar da presidente na internet teria sido um
dos fatores que contaram para que ele assumisse a Secretaria de Comunicação
posteriormente.
No início de 2014, com a saída da
ministra-chefe Helena Chagas, assumiu o cargo de
Ministro da Secretaria de Comunicação Social (SECOM), tornando-se o responsável
pela área de comunicação do governo – cargo confirmado posteriormente pela
presidente Dillma Roussef para seu segundo mandato.
Nesse ano, envolveu-se em uma polêmica com o
jornal britânico Financial Times, que
em um editorial pedia a demissão do então ministro da Fazenda Guido Mantega e
afirmava que a economia brasileira estaria “mais ou menos”. O então ministro divulgou
uma carta, dizendo-se intrigado com os critérios que o jornal utilizou para
classificar os países, que reduziriam as possibilidades de análise de suas
economias. Para tanto, Traumann citou os números positivos da economia nacional
em 2013.
Em 25 de março de 2015, Traumann pediu
demissão da Secretaria de Comunicação Social da
Presidência, fazendo dele o terceiro ministro a deixar
o cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Tal anúncio ocorreu uma semana após o vazamento de um
documento interno da Secom com sérias críticas à comunicação do governo
federal. No documento, a estratégia adotada pelo governo era considerada
"errática" e o momento atual, um "caos político". Após o
ocorrido, o ministro tirou férias por seis dias antes de divulgar sua saída.
Em 2016, relatório da Polícia Federal
sugeriu que Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, teria trocado informações com
Thomas Traumann sobre um projeto de 5 bilhões para construção de um aeroporto
em São Paulo. O ex-ministro divulgou nota esclarecendo a troca de mensagens
entre eles.
Casou-se
e teve três filhos.
FONTES:
Portal Linkedin: https://br.linkedin.com/in/thomas-traumann-60116214.
Acesso
em 01/02/2017; Portal Estadão: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,traumann-pede-demissao-apos-vazamento-de-documento-interno,1657762.
Acesso em 01/02/2017; Portal BBC: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/04/160418_ping_thomas_traumann_jp.
Acesso em 02/03/2017; Portal
do Diário Oficial: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1000&pagina=1&data=30/04/2014
. Acesso em 02/03/2017; Portal do
Governo Federal: http://www.brasil.gov.br/governo/2014/02/dilma-participa-da-cerimonia-de-posse-de-4-novos-ministros
. Acesso em 04/03/2017; Portal Folha de
S. Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2012/01/1037307-dilma-nomeia-thomas-traumann-como-novo-porta-voz-do-governo.shtml.
Acesso em 04/03/2017; Portal GGN: http://jornalggn.com.br/tag/blogs/thomas-traumann.
Acesso em 04/03/2017; Portal Revista
Valor: http://www.valor.com.br/politica/3447048/planalto-rebate-financial-times-com-ironia;
Portal G1: http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/12/thomas-traumann-foi-porta-voz-de-dilma-e-assessor-de-palocci.html.
Acesso em 04/03/2017; Portal Carta
Capital: https://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/ministro-thomas-traumann-pede-demissao-da-secretaria-de-comunicacao-social-2536.html.
Acesso em 04/03/2017.