João Pacheco de Oliveira Filho
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João Pacheco de Oliveira Filho
Entrevista realizada no contexto do projeto “Memória das Ciências Sociais no Brasil”, desenvolvido com financiamento do Banco Santander, entre janeiro de 2016 e dezembro de 2020, com o objetivo de constituir um acervo audiovisual de entrevistas com cientistas sociais brasileiros e a posterior disponibilização dos depoimentos gravados na internet.Para ter acesso à transcrição e ao vídeo da entrevista clique aqui.
Forma de Consulta:
Entrevista em texto disponível para download.
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Entrevista em vídeo disponível na Sala de Consulta do CPDOC e trechos no portal.
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Tipo de entrevista: História de vida
Data: 22/5/2017
Local(ais):
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Rio de Janeiro ; RJ ; Brasil
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Duração: 2h30min
Dados biográficos do(s) entrevistado(s)
Nome completo:
João Pacheco de Oliveira Filho
Formação:
Graduação em Ciências Políticas e Sociais na
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) entre 1967-1972; mestrado em Antropologia na Universidade de Brasília (UnB) entre 1973-1977; doutorado em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) entre 1978-1986.
Atividade:
Professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); coordenador de um amplo projeto de monitoramento das terras indígenas no Brasil (1986-1994); orientador de teses e dissertações no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS), voltadas sobretudo para povos indígenas da Amazônia e do Nordeste; atuou como professor-visitante em alguns centros de pós-graduação e pesquisa no Brasil (UNICAMP, UFPE, UFBA e Fundação Joaquim Nabuco e UFAM) e no exterior (Universidad Nacional de La Plata/Argentina, Università di Roma ?La Sapienza?, École des Hautes Études en Sciences Sociales/Paris, Universidad Nacional de San Martin/UNSAM/Buenos Aires e Institute des Hautes Études de l`Amérique Latine/;IHEAL/Sorbonne Nouvelle/Paris 3); pesquisador 1A do Conselho Nacional de Pesquisas/CNPq e bolsista FAPERJ do Programa Cientista do Nosso Estado; presidente da Associação Brasileira de Antropologia/ABA (1994/1996); coordenador da Comissão de Assuntos Indígenas; curador das coleções etnológicas do Museu Nacional; junto com lideranças indígenas foi um dos fundadores do Maguta: Centro de Documentação e Pesquisa do Alto Solimões, sediado em Benjamin Constant (AM).
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Equipe
Transcrição: Lia Carneiro da Cunha;
Conferência da transcrição: Clara de Aquino Ferreira;
Técnico Gravação: Ninna Carneiro;
Temas
África;
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Amazônia;
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Antropologia;
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Brasil;
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Brasília;
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Campesinato;
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Claude Lévi-Strauss ;
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Comissão Rondon;
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Costa Lima;
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Cultura;
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Culturalismo;
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Darcy Ribeiro;
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Economia;
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Emílio Garrastazu Médici;
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Ensino privado;
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Ensino público;
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Ensino superior;
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Estruturalismo;
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Faccionalismo;
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Família;
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Favela;
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Formação acadêmica;
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Funcionalismo público;
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Fundação Nacional do Índio;
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História;
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História do Brasil;
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Imprensa;
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Indios;
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Metodologia de pesquisa;
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Mídia;
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Movimento estudantil;
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Museu Nacional;
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Política;
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Pontifícia Universidade Católica;
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Procuradoria Geral da República;
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Região Nordeste;
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Religião;
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Roberto da Matta ;
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Sociologia;
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Terras indígenas;
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Sumário
Entrevista: 22.05.2017
Origens: origens familiares; trajetória política do pai e a condição financeira de sua família; trajetória da mãe; deslocamentos frequentes da mãe e a peculiaridade de ter tido uma “mãe de criação”; influências da “mãe de criação” em sua vida; religião e seus pais; morte do pai; irmãos do primeiro casamento de seu pai; ingresso na vida acadêmica: vida no Rio de Janeiro; inícios dos estudos em escola pública; experiência da diversidade ao estudar em uma escola pública; ingresso em uma escola particular; criação de um jornal político e reação negativa do diretor; participação superficial em algumas atividades do movimento estudantil; leituras de história e reflexões sobre o Brasil; breve ingresso na faculdade de Economia; divergências ideológicas com o curso; vestibular e graduação em sociologia pela PUC; primeiras participações em pesquisas: pesquisa nas favelas do Rio de Janeiro; dados quantitativos e metodologia sociológica e guinada para antropologia; bolsa de monitoria com Costa Lima; trabalho de análise estruturalista de discursos do Médici; pesquisa em campo com coordenação de Roberto DaMatta; leituras etnológicas; experiências em campo: primeira experiência em campo; enraizamento do grupo na comunidade e sua inserção nas relações já existentes; diário de campo; influências de Costa Lima e Lévi-Strauss para o mestrado; ida para Brasília; formação teórica da PUC; interesse pela etnografia; pesquisa na África; trabalho com os Ticuna; funai: projeto da Funai e construção da Perimetral Norte; experiência com os Ticuna e decisão do tema do mestrado; relações entre indigenistas da Funai e antropólogos; faccionalismo e organização política como tema acadêmico; produção de uma análise da Funai nos anos 80; retorno ao Rio de Janeiro: dificuldades quanto a experiência de campo; conversas sobre a pesquisa com colegas; retorno ao Rio de Janeiro; casamento; pesquisa na FGV sobre seringais na EIAP – Escola Interamericana de Administração Pública; Otávio Velho e direção do curso de Antropologia Política; empecilhos no retorno ao campo dos Ticuna; pesquisa com os seringais: envolvimento com a Comissão Pró-Índio; dificuldades para conseguir autorização da Funai para a pesquisa; seringais como plano B da pesquisa; elaboração da história da Amazônia a partir dos seringais; dissertação de mestrado publicada; autorização da Funai; livro O Caboclo e o Brabo; concurso para professor: doutorado em 1978; antropologia política; discussão da natureza do campesinato dentro do Museu Nacional; ingresso como professor no Departamento de Antropologia/UFRJ; banca do concurso para etnologia; Darcy e início do doutorado: troca de artigos entre Darcy e DaMatta; relação de Darcy e antropologia; retorno ao campo dos Ticuna em 1981; início do doutorado; projeto de trabalhar com os Ticuna; retorno ao campo: experiência do retorno ao campo dos Ticuna; ausência de vínculos com a Funai; sonho de um índio em que João saía preso da aldeia; defesa de tese; cursos de TA-1; Museu Magüta: criação do Centro Magüta; movimento de articulação entre indígenas e pesquisadores; parcerias do museu; massacre dos Ticuna; demarcação física das áreas indígenas pela Funai; presidência da ABA: sede da ABA no IFCS; organização de um seminário com pensadores portugueses; laudos antropológicos; articulação com a Procuradoria Geral da República; expansão do convênio às terras quilombolas e tradicionais; definição dos quilombos pela ABA; pesquisa no Nordeste: estudos de indígenas no Nordeste; dificuldade de pesquisa na Amazônia; pesquisa comparativa sobre fronteira; situações conflitivas da pesquisa no Nordeste; estrutura frágil da Funai no Nordeste; diversidade da pesquisa; relações politico-históricas da cultura: constante mudança da cultura; antropologia e a destilação da cultura; cultura Ticuna; índios Pankararu; cosmologia; tradições etnográfica: conflito de tradições na antropologia; Marcel Mauss, Lévi-Strauss e Balandier; estruturalismo no Brasil; estudos culturalistas; antropologia mundial; exposições e artefatos etnográficos: coleções de artefatos etnográficos; exposições etnográficas; exposições virtuais; organização da exposição Os Primeiros Brasileiros; livro O Nascimento do Brasil e outros Ensaios; ideia de pacificação no mundo e no Brasil; indígenas na história brasileira: projeto da Capes Memórias Brasileiras; recuperação do índio na história brasileira; figura de Catarina Paraguaçu; questão indígena; Tomás Reis e a documentação sobre Rondon; Conclusão.
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