José Luiz Coelho Netto
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Entrevista realizada no contexto do projeto "1964 e o regime militar", desenvolvido pelo CPDOC com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no período de 1992 a 1995. Esta pesquisa contou com a participação de Gláucio Ary Dillon Soares. Numa segunda fase, de 1997 a 2001, passou a integrar o projeto "Brasil em transição: um balanço do final do século XX", apoiado pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) do Ministério da Ciência e Tecnologia. O projeto resultou na publicação da trilogia VISÕES do golpe: a memória militar sobre 1964; OS ANOS de chumbo: a memória militar sobre a repressão(clique aqui) e A VOLTA aos quartéis: a memória militar sobre a abertura(clique aqui). Além da trilogia, o projeto teve como resultado, ainda, o livro de depoimentos ERNESTO Geisel. A escolha do entrevistado se justificou pelos cargos exercidos durante o regime militar.
Forma de Consulta:
Entrevista em texto disponível para download.
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Entrevista publicada em livro, disponível para download.
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Entrevista publicada em livro.
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Referência completa: OS ANOS de chumbo : a memória militar sobre a repressão / Introdução e organização [de] Maria Celina DAraujo, Gláucio Ary Dillon Soares, Celso Castro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. 326p.
A VOLTA dos quartéis: a memória militar sobre a abertura / Introdução e organização [de] Gláucio Ary Dillon Soares, Maria Celina DAraujo, Celso Castro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995. 328p.
VISÕES do golpe: a memória militar sobre 1964 / Introdução e Organização [de] Maria Celina DAraujo, Gláucio Ary Dillon Soares, Celso Castro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. 256p.
Tipo de entrevista: Temática
Entrevistador(es):
Maria Celina D`Araujo
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Celso Castro
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Gláucio Ary Dillon Soares
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Data: 12/1/1993
Local(ais):
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Rio de Janeiro ; RJ ; Brasil
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Duração: 1h40min
Dados biográficos do(s) entrevistado(s)
Nome completo:
José Luiz Coelho Netto
Formação:
Nasceu em 1921.
Atividade:
Serviu na FEB como tenente. Foi instrutor em diversas escolas do exército. Foi subcomandante do Centro de Informações do Exército (CIE) durante o governo Médici e serviu na Agência Central do Serviço Nacional de Informação (SNI) no governo Geisel. Comandou a 4ª Divisão do exército, sediada em Belo Horizonte, sendo designado a seguir para o gabinete do Ministro do Exército.
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Equipe
Conferência da transcrição: Ignez Cordeiro de Farias;
Copidesque: Leda Maria Marques Soares;
Técnico Gravação: Clodomir Oliveira Gomes;
Sumário: Priscila Erminia Riscado;
Temas
Alfredo Stroessner;
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Anistia Internacional;
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Coelho Neto;
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Comunismo;
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Exército;
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Guerrilha rural;
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Milton Tavares de Sousa;
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Partido Comunista do Brasil - PCdoB;
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Serviço Nacional de Informações;
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Sistema Nacional de Informações (SISNI);
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Tortura;
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Wladimir Herzog;
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Sumário
Entrevista: 12.01.1993
Fita 1-A: Relato sobre a experiência na Força Expedicionária Brasileira (FEB); alguns dados sobre a trajetória pessoal e profissional do entrevistado; as principais razões que levaram ao golpe militar de 1964 e sua participação no episódio; opinião do entrevistado sobre a duração e o fim do golpe militar; relato sobre o Serviço Nacional de Informação (SNI) e sua atuação à frente deste órgão; relato das investigações do SNI ao "comunismo internacional", que influenciava os movimentos de oposição existentes no Brasil durante a ditadura.
Fita 1-B: Os órgãos de espionagem internacionais e sua atuação junto aos governos militares no Brasil; novas informações sobre o período em que esteve à frente do SNI; comentários sobre os movimentos de esquerda e a guerrilha do Araguaia; relato sobre o Centro de Informações do Exército (CIE) e sua atuação neste órgão durante o governo Geisel; lembranças da atuação da guerrilha do Araguaia.
Fita 2-A: O significado do termo "linha dura", suas principais características e seus maiores expoentes; os excessos cometidos por alguns militares, o respeito aos direitos humanos e a tortura durante a ditadura; a abertura durante o governo Geisel; informações sobre a tortura durante a ditadura; o general Figueiredo, seu governo e o papel desempenhado por este na abertura política no Brasil; opinião dos militares sobre o projeto de abertura política.
Fita 2-B: Considerações sobre a religião católica e alguns personagens da Igreja considerados "subversivos" pelos militares; análise do entrevistado sobre os governos militares durante a ditadura; os militares e a sucessão de Figueiredo.
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