BRASILEIRO, Silas
* dep. fed. MG 1995-1999; 1999-2003; 2009-2011;
2013-
Silas Brasileiro nasceu em Patrocínio (MG)
no dia 22 de outubro de 1943, filho de Alberto Silva e de Maria Marques.
No período de 1963 a 1965, freqüentou o curso de
administração de empresas na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São
Paulo. Empresário e comerciante participou de dois cursos ligados à sua
atividade profissional, em 1967, sobre marketing promovido pelo IOB
(Informações Objetivas e Publicações Jurídicas Ltda.), de Ribeirão Preto (SP);
em 1971, sobre administração e organização de empresas, ministrado pela
Universidade Federal de Madri.
Em 1982, filiou-se ao Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB), elegendo-se elegeu prefeito de Patrocínio em
novembro de 1988. Ainda naquele ano tornou-se membro efetivo do diretório
municipal de seu partido. Exerceu o mandato de prefeito de janeiro de 1989 a
dezembro de 1992.
Em outubro de 1994 elegeu-se deputado federal,
tendo como bases eleitorais, além de sua cidade natal, Belo Horizonte e
Governador Valadares. Empossado em fevereiro do ano seguinte, integrou na
Câmara uma comissão especial encarregada de promover o debate e o exame da
autogestão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira.
Nas votações mais importantes de 1995, ajudou a
aprovar as emendas constitucionais enviadas à Câmara pelo governo Fernando
Henrique Cardoso, sendo a favor da abolição do monopólio estatal nas
telecomunicações e do monopólio da Petrobrás na exploração do petróleo; do fim
do monopólio dos governos estaduais na distribuição de gás canalizado; da
abertura da navegação de cabotagem à concorrência internacional; e do fim das
diferenciações legais entre empresas brasileiras e estrangeiras estabelecidas
no país. Foi ainda favorável à prorrogação do Fundo Social de Emergência (FSE),
cujo nome foi modificado para Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), que concedeu
ao Executivo federal uma margem de autonomia na alocação de recursos,
autorizando-o a aplicar verbas inicialmente previstas para os Ministérios da
Educação e da Saúde em outras áreas.
Em julho de 1996 votou contra a Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), imposto criado para dotar o
Ministério da Saúde de uma fonte suplementar de receita. Em 1997 presidiu a
comissão especial encarregada de elaborar novo regime jurídico para a carreira
militar e manifestou-se favoravelmente à emenda constitucional que permitiu a
reeleição do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos e à
emenda que pôs fim à estabilidade dos funcionários públicos.
Reelegeu-se deputado federal em outubro de 1998 na
legenda do PMDB mineiro. Em novembro declarou-se favorável à reforma da
previdência que fixou um teto salarial para a aposentadoria dos servidores
públicos e estabeleceu uma idade e um tempo mínimo de contribuição para a
aposentadoria dos trabalhadores do setor privado.
Iniciou
novo mandato na Câmara dos Deputados em fevereiro de 1999. No ano seguinte,
posicionou-se favoravelmente à Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelecia novos
mecanismos de controle prévio para a execução dos orçamentos em todas as
esferas da federação.
Foi
reeleito em Outubro de 2002, tendo recebido 89.882 votos. Assumiu seu terceiro
mandato de deputado no ano seguinte, porém, em 2004, licenciou-se para assumir
a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.
Retornou
à Câmara em 2006, ano em que novamente concorreu nas eleições para deputado.
Desta vez, no entanto, obteve apenas uma suplência. Em 2007, foi convidado e
assumiu a função de secretário-executivo do Ministério da Agricultura.
Deixou o
cargo em Abril de 2009, quando assumiu a vaga de deputado deixada por Juvenil
Alves, que teve o mandato cassado. Tornou-se titular na Comissão de
Desenvolvimento Econômico, Industria e Comercio e na de Viação e Transportes.
Foi
candidato à reeleição no pleito de Outubro de 2010, mas os 62.998 votos
recebidos lhe renderam apenas a suplência. Em Março de 2013, com a nomeação do
deputado Antonio Andrade para Ministro da Agricultura, assumiu a vaga de
deputado enquanto suplente.
Tornou-se também presidente do Conselho Nacional do
Café.
Casou-se com Patsy Oxner Brasileiro, com quem teve
dois filhos.
FONTES: CÂM. DEP. Deputados brasileiros.
Repertório (1995-1999); Jornal Estado de São Paulo (28/06/1996); Jornal Folha de São Paulo (31/01/1995,
14/01/0996, 30/01/1997 e 7/03/1997, 5/02/1998 e 6/11/98); Portal da Câmara dos
Deputados. Disponível em: <http://www2.camara.gov.br>. Acesso em
28/10/2013; Portal do Ministério da Agricultura. Disponível em:
<http://www.agricultura.gov.br/>. Acesso em 28/10/2013; Portal do
Tribunal Superior Eleitoral. Disponível em: <http://www.tse.jus.br>.
Acesso em 28/10/2013.