BEBER,
Dalírio
*sen. SC 2015-
Dalírio
José Beber nasceu em Massaranduba (SC) no dia 16 de abril de
1949.
Mudou-se para Blumenau
aos 19 anos e se formou em Direito pela Universidade Regional de Blumenau
(FURB).
Empresário do setor imobiliário nessa cidade, começou sua vida pública como office-boy em uma diretoria da prefeitura municipal. Passou
mandatos sucessivos como servidor. Foi secretário municipal da Fazenda em Blumenau na gestão do
prefeito Dalto dos Reis (1983-1989)
Em 1988, dissidente do Partido do
Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), foi um dos fundadores do Partido da
Social Democracia Brasileira (PSDB) em Santa Catarina. Ajudou a difundir o
partido no Estado, no qual ocupou vários cargos de direção até chegar à presidência
estadual da sigla. Foi secretário de administração de
Blumenau na gestão de Renato de Melo Viana (1993-1997).
Destacou-se como um homem forte
de bastidores e na articulação política no Estado. Foi
um dos articuladores da coligação "Por Toda
Santa Catarina", que se tornou histórica no estado e elegeu, no pleito de
outubro de 2002, Luís Henrique da Silveira (PMDB) para o governo do estado e Leonel
Pavan (PSDB) para o Senado
Federal. Em 2003 assumiu a presidência do PSDB catarinense, na qual permaneceu
até 2007, quando deixou essa função para ser nomeado pelo governador Luís
Henrique para a presidência da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC). Permaneceu à frente dessa
instituição até o início de 2010, quando se desincompatibilizou do cargo para compor
a chapa ao Senado como primeiro suplente de Luís Henrique, que foi eleito nas
eleições de outubro desse mesmo ano na coligação que elegeu Raimundo Colombo governador de Santa Catarina. Em 2011 foi nomeado pelo governador
para a presidência da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) na qual permaneceu até 2014.
Com a
morte do senador Luís Henrique da Silveira (PMDB) em 10 de maio de 2015,
Dalírio Beber (PSDB) assumiu sua cadeira no Senado Federal no dia 19 de maio
seguinte. Nesse período já havia uma movimentação
dos insatisfeitos com a derrota nas eleições de 2014, quando a presidente Dilma
Rousseff foi reeleita. Essa reeleição não foi
assimilada pela oposição, liderada pelo candidato derrotado, o senador mineiro
Aécio Neves, do PSDB, que começou uma campanha pelo seu impeachment. Esta campanha ganhou força após o jurista Hélio
Bicudo, ex-integrante do PT, e a advogada Janaína Paschoal, protocolarem na
Câmara dos Deputados, em setembro de 2015, o pedido de afastamento da presidente
por crime de responsabilidade. Esse pedido foi aceito, em dezembro seguinte,
pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
adversário do Governo, que determinou a abertura do processo. No dia 17 de
abril de 2016 a Câmara aprovou a admissibilidade do processo que, em seguida,
foi encaminhado para o Senado. No dia 12 de maio esta casa do Congresso aprovou
a continuidade do processo, com voto favorável de Dalírio Beber, e a presidente
Dilma deixou, provisoriamente, o governo, no qual foi substituída pelo
vice-presidente Michel Temer, de forma interina, até o julgamento final no
Senado.
Na sessão
do dia 31 de agosto o Senado aprovou o impeachment
da presidente Dilma Rousseff por 61 votos a favor, incluindo aí o do senador Dalírio
Beber, e 20 votos contra, mas preservou os seus direitos políticos não
aprovando a inabilitação para ocupar cargos públicos, que teve voto favorável
do senador catarinense. Na votação, 42 senadores votaram a favor da inabilitação,
enquanto que 36 foram contra. Três senadores se abstiveram. Para que ela
ficasse impedida de exercer cargos públicos seriam necessários 54 votos
favoráveis. Com este resultado, o vice-presidente
Michel Temer foi efetivado na Presidência da República.
Antes, porém, em março de 2016
foi indicado pela bancada tucana e eleito por unanimidade Coordenador do Fórum
Parlamentar Catarinense no Congresso Nacional para o período 2016/2017. Como
coordenador, passou a ser o responsável pela organização das atividades da
bancada legislativa em Brasília. Tornou-se integrante da Executiva Estadual, presidente de honra do Diretório do PSDB em Santa
Catarina e presidente do Instituto Teotônio Vilela no Estado.
Casou-se com Eliana Cunha Beber,
com quem teve três filhos.
Alan
Carneiro
FONTES: http://senadordaliriobeber.com.br/biografia
(Acessado em 26/02/2017);
http://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/5132
(Acessado em 26/02/2017);
https://noticias.uol.com.br/politica/politicos-brasil/2010/1-suplente-senador/16041949-dalirio-beber.jhtm
(Acessado em 26/02/2017);
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/05/suplente-de-luiz-henrique-dalirio-beber-toma-posse-no-senado.html
(Acessado em 26/02/2017).
http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/08/senado-aprova-impeachment-dilma-perde-mandato-e-temer-assume.html
(Acessado em 26/02/2017);
http://especiais.g1.globo.com/politica/2016/processo-de-impeachment-de-dilma/votacao-inabilitacao/
(Acessado em 26/02/2017).