GERMANO, José Otávio
GERMANO,
José Otávio
*dep.
fed. RS 2003-
José Otávio Germano nasceu
em Porto Alegre , no dia 21 de abril de 1962, filho de Octávio
Badui Germano e Ivone Rosek Germano.
Ainda estudante filiou-se ao Partido
Democrático Social (PDS) em 1980.
Em 1985 diplomou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS).
Em 1988 foi eleito vereador pelo PDS
em Cachoeira do Sul (RS), e dois anos mais tarde elegeu-se deputado estadual
pela mesma legenda. Reelegeu-se em 1994, agora pelo Partido Progressista
Reformador (PPR), legenda que se originou da fusão entre o PDS e o Partido
Democrata Cristão (PDC).
Em dezembro de 2000 assumiu a
vice-presidência de futebol do Grêmio Futebol
Porto Alegrense,
cargo que exerceu até julho de 2002, quando se afastou para concorrer às
eleições para a Câmara dos Deputados Pelo Rio Grande do Sul. Eleito pelo
Partido Progressista Brasileiro (PPB) – legenda que se originou da fusão entre
o PPR e o Partido Progressista (PP) –, não chegou contudo a exercer o mandato,
já que em fevereiro de 2003, licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria
de Justiça e Segurança do Estado do Rio Grande do Sul, durante o governo de
Germano Rigotto (2003-2007). José Otávio Germano permaneceu neste cargo até
março de 2006.
De volta à Câmara dos Deputados, em
agosto de 2006,
foi relator de dois dos 67 processos abertos pelo Conselho de Ética, em função
dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos sanguessugas. A
CPI investigou denúncias acerca de um esquema de compra de ambulâncias
superfaturadas em diversos municípios, com a participação de parlamentares,
responsáveis pela alocação de recursos para o esquema em emendas do Orçamento
Federal.
Em outubro, Germano reelegeu-se mais
uma vez deputado federal, agora na legenda do Partido Progressista (PP). Ao
iniciar-se a nova legislatura, em fevereiro de 2007, foi nomeado presidente da
Comissão Permanente de Minas e Energia.
Em novembro de 2007 a Polícia Federal investigou um suposto esquema de fraude para desviar verbas do Departamento
Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (DETRAN-RS). A investigação,
conhecida como Operação Rodin, resultou na prisão de 13 pessoas, incluindo
aliados políticos da então governadora Yeda Crusius, do Partido da Social
Democracia Brasileira (PSDB). No mês seguinte, a Assembléia Legislativa do
Estado aprovou a criação da CPI do Detran, que também investigou a participação
do deputado José Otávio Germano no desvio de verbas do órgão. A ação, que
passou a tramitar no Ministério Público, seria suspensa em outubro de 2009.
Ainda nesta legislatura, Germano votou
a favor da prorrogação e depois pela recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira (CPMF)
Publicou o livro Na Linha de Frente - Reflexões sobre Segurança Pública,onde
relatou sua experiência como secretário de estado.
FONTES:
Blog do dep. fed. José Otávio Germano. Disponível em : <http://joseotavio
germano.blogspot.com>.
Acesso em : 23 out. 2009; Folha
de S.Paulo
(online). Disponível em : <http://www.folha.uol.com.br>.
Acesso em : 23 out. 2009; Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em : <http://www2.camara.gov.br>.
Acesso em : 23 out. 2009; Zero
Hora (online). Disponível em :
<http://zerohora.clicrbs.com.br/zero
hora>. Acesso em : 23 out.
2009.