GERMANO,
Reginaldo
*Dep. Fed. BA 1999-2007
Reginaldo da Silva Germano nasceu na
cidade do Rio de Janeiro em 21 de setembro de 1954, filho de Wivaldir Joaquim
Germano e Mariana da Silva Germano.
Radialista, também atuou no quadro de serviço
reservado da Polícia Militar do Rio de Janeiro na década de 1980. Tornou-se
pastor da Igreja Universal do Reino de Deus na década de 1990. Em 2004
ingressou na faculdade de Direito Euro-Americana, em Brasília, não concluindo o
curso.
Iniciou-se na vida política quando obteve uma
suplência pelo estado da Bahia nas eleições de 1998 para a Câmara Federal, na
legenda do Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
Transferiu-se para o Partido da Frente Liberal
(PFL) em 1999 e assumiu o mandato em substituição ao deputado Benito Gama, seu
correligionário, sendo efetivado em 20 de novembro de 2000. Na Câmara, fez
parte da bancada evangélica. Durante este mandato fez parte de comissões
externas como a comissão do Avanço a Impunidade do Narcotráfico em 1999, a
Conferência Mundial de Combate ao Racismo, em que foi Relator e Titular em
2001.
Votou em 2001 a favor da flexibilização da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foi Primeiro Vice-Presidente da
comissão de Tortura e Maus Tratos em 2002, e integrou também a Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o narcotráfico, indicado para a
sub-relatoria encarregada das investigações em Pernambuco, tornando-se primeiro
vice-presidente desta CPI em 2002.
Elegeu-se em 2002 para novo mandato pela legenda do
PFL e, na nova legislatura, foi titular das comissões de Defesa do Consumidor,
Meio Ambiente e Minorias e Direitos Humanos.
No ano seguinte foi relator do Estatuto da
Igualdade Racial, criado pelo então deputado federal Paulo Paim (PL) no ano de
2000 e cuja tramitação avançou, desde então, sem conclusão, provocando grande
debate na sociedade brasileira. Como titular, fez parte da comissão de
investigação sobre pirataria de produtos industrializados em 2003.
Em 2004, transferiu-se para o Partido Progressista
(PP). Por esta legenda tentou reeleger-se nas eleições de 2006, obtendo uma
suplência.
No mesmo ano, foi denunciado pelo Ministério
Público Federal (MPF) por envolvimento na chamada “máfia dos sanguessugas”, uma
organização
criminosa acusada de montar um esquema de aliciamento de parlamentares para que
fizessem emendas individuais ao Orçamento da União, destinando verbas a
municípios específicos e fraudando os preços e licitações referentes a tais
recursos. Foi acusado de ter recebido mais de 2 milhões de reais. Ainda em 2006
rompeu com a Igreja Universal do Reino de Deus e largou também a atividade política. Em julho de 2012
assumiu a Igreja Mundial do Poder de Deus de São João de Meriti, no Rio de
Janeiro.
FONTES: Portal ABONG. Disponível em: <http://www.abong.org.br>. Acesso em
17/06/2009; Portal do Blog Políticos
do Sul da Bahia. Disponível em:
<http://www.politicosdosuldabahia.com.br>. Acesso em 05/07/2013; Portal
da Câmara dos Deputados. Disponível em: <http://www2.camara.gov.br>. Acesso em 17/06/2009; Portal Direito2. Disponível em:
<http://www.direito2.com.br>. Acesso em 17/06/2009; Portal do Jornal do Commércio – Pernambuco.
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/JC/_2000/0608/cd0608f.htm>. Acesso
em 17/06/2009; Portal do Jornal Irohin. Disponível em:
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em 17/06/2009; Portal do Jornal Meio
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Disponível em: <http://www.sonoticias.com.br/>. Acesso em 05/07/2013;
Portal pessoal Nildo Freitas. Disponível em; <http://nildofreitas.com>.
Acesso em 17/06/2009; Portal da Rádio Extremo Sul – AM. Disponível em:
<http://www.extremosulam.com.br>.
Acesso em 17/06/2009; Portal do TSE. Resultado da eleição 2006.
Disponível em: <http://www.tse.gov.br>. Acesso em 20/08/2009.