GOMES, Eduardo
*dep.
fed. TO 2003-2007; 2007-2011; 2011-
Carlos
Eduardo Torres Gomes nasceu em Estância (SE), no dia 22 de fevereiro de 1952,
filho de José Gomes Sobrinho e Gilda Torres Gomes.
Sua vida pública se iniciou em 1986 quando
exerceu, por dois anos, o cargo de Secretário Municipal de Educação e Cultura
de Xambioá (TO). De 1988 a 1989 atuou como Secretário Municipal de Cultura de
Araguaína (TO). Foi também Chefe de Gabinete da Assembleia Legislativa de
Tocantins entre 1989 e 1996, e, no ano seguinte assumiu a função de Secretário
Municipal de Articulação em Palmas (TO), cargo que ocupou até 1998.
Em 1995 filiou-se ao Partido Progressista
Brasileiro (PPB). Nas eleições de 1996 elegeu-se vereador por Palmas, para o
mandato de 1997 a 2001 por este partido. Em 1997, transferiu-se ao Partido
Socialista Brasileiro (PSB), do qual tornou-se Presidente do Diretório Regional
em 1998, permanecendo neste cargo até o ano seguinte. De 1997 a 2000 foi membro
dos Conselhos Municipais de Saúde e de Turismo da cidade de Palmas.
Em 1999 filiou-se ao Partido da Social
Democracia Brasileira (PSDB), no qual assumiu o cargo de Presidente do
Diretório Metropolitano de Palmas (1999-2001). Nesta legenda, reelegeu-se
vereador por Palmas, nas eleições de outubro de 2000. Foi Secretário-Geral do
Diretório Regional do PSDB de Tocantins, a partir de 2001.
Na Câmara Municipal daquela cidade foi líder
do Governo de Manoel Odir Rocha (1997-2000), da Bancada União do Tocantins e
Presidente da Mesa, da Comissão de Constituição e Justiça e da Comissão de
Finanças e Orçamento. Em 2001, foi um dos membros fundadores do Fórum
Permanente dos Presidentes de Câmaras das Capitais Brasileiras.
Em outubro de 2002 foi eleito deputado federal
por Tocantins. Entre 2003 e 2004 atuou como vice-líder do PSDB na Câmara dos
Deputados. Neste seu primeiro mandato foi, no Congresso Nacional,
Terceiro-Vice-Presidente da Comissão Especial sobre as Agências Reguladoras
(2004-2005). Também exerceu o cargo de titular na Comissão Mista do Orçamento,
e nas Comissões Especiais que examinaram temas como os do Percentual das
Despesas Legislativas Municipais, do Número de Vereadores, das Parcerias
Público-Privadas, e da Revitalização da Bacia do São Francisco.
Atuou, ainda, como titular na Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Combustíveis (2003), que investigou
operações no setor de combustíveis, relacionadas com a sonegação dos tributos,
formação de máfia, adulteração de produtos e suposta venda de liminares para
isenção de impostos.
Em 2005 tornou-se Terceiro-Secretário da Mesa
Diretora da Câmara dos Deputados e, Primeiro-Vice-Presidente da Comissão
Permanente de Minas e Energia.
Neste mesmo ano o deputado Roberto Jefferson
(PTB-RJ) denunciou um esquema de compra de votos de parlamentares da base
aliada do governo, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), e que seria capitaneado
pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu. Este escândalo ficou conhecido
como “mensalão” e envolveu diversos partidos e parlamentares. À medida que
avançaram as investigações, diferentes CPIs passaram a se dedicar ao tema: a
dos Bingos, a dos Correios e a do próprio Mensalão. Em outubro do mesmo ano,
enquanto era Terceiro-Secretário da Mesa da Câmara dos deputados, Eduardo Gomes
votou pela abertura de processos de cassação contra treze deputados envolvidos
no processo do “mensalão”, defendendo, porém, que três destes, Vadão Gomes
(Partido Progressista, PP-PI), Pedro Henry (PP-MT) e Wanderval Santos (Partido
Liberal, PL-SP), deveriam ser absolvidos pelo Conselho de Ética.
Em 2006, alguns assessores de Eduardo Gomes
estiveram envolvidos no “escândalo das sanguessugas”, motivo pelo qual o mesmo
foi afastado de seu cargo na Mesa da Câmara. No ano seguinte, continuou a ser
investigado pela Polícia Federal por formação de quadrilha e corrupção passiva,
mas não chegou a ser indiciado. Eduardo Gomes e outros três deputados chegaram
a ser citados pela CPI, mas tiveram seus casos arquivados por falta de provas.
Após sua reeleição para a Câmara, em 2006,
voltou a exercer o posto de vice-líder de seu partido entre 2007 e 2008. Nesta
legislatura, participou como presidente da Comissão de Comunicação e
Informática, e como titular da Comissão de Ciência e Tecnologia. Na Comissão
Permanente de Legislação Participativa foi Segundo-Vice-Presidente. Também foi
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Nacional,
instalada na Câmara dos Deputados, em 2007.
Neste mesmo ano participou, junto com os
senadores Serys Slhessarenko (PT-MT), Renato Casagrande (PSB-ES) e Cícero
Lucena (PSDB-PB) e dos deputados federais Antonio Palocci (PT-SP) e Augusto
Carvalho (PPS-DF) dos Fóruns da Globe (Organização Mundial de Legisladores para
um Ambiente Equilibrado), que desde 2005 passaram a promover o diálogo sobre
mudanças climáticas entre legisladores dos países do chamado G8 – Estados
Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia –, além
de Brasil, China, Índia, México e África do Sul.
Concorreu à reeleição em Outubro de 2010,
quando recebeu quase 50 mil votos e obteve êxito no tento, iniciando novo
mandato em Fevereiro de 2011. Nesta legislatura, além das atividades
parlamentares exercidas nas Comissões, foi também 1º secretário da Mesa
Diretora da Câmara dos Deputados. Em Março de 2013, licenciou-se do mandato
para exercer o cargo de secretário estadual dos esportes, a convite do
governador do Tocantins, Siqueira Campos. Foi substituído no Legislativo
Federal pela suplente Nilmar Ruiz, do PEN.
Retornou à Câmara dos Deputados em Outubro do
mesmo ano, e, também neste mês, deixou o PSDB para se filiar ao partido
recém-fundado, denominado Solidariedade (SDD).
Casou-se com Luciene Maria de Araújo Gomes,
com quem teve três filhas.
FONTES: CÂM. DEP. Deputados
brasileiros (2007-2011). Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em:
<http://www.camara.gov.br/>. Acesso em 24/07/2009, 31/08/2009 e
01/04/2014; Folha de São Paulo (online). Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br>.
Acesso em 24/07/2009 e 31/08/2009. Portal do Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB). Disponível em <http://www.psdb.org.br>. Acesso em
01/04/2014. Portal do Tribunal Superior Eleitoral. Disponível em: < http://www.tse.jus.br/ >. Acesso em 01/04/2014.