GREGOLIN, Altemir
*secr.-esp. Agricultura e Pesca
2006-2009; min. Pesca 2009-2010
Altemir
Gregolin nasceu em Coronel
Freitas (SC) em 20 de abril de
1964. Veterinário com especialização em administração
rural, fez mestrado em desenvolvimento, agricultura e
sociedade na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(UFRRJ). Lecionou na Universidade Comunitária Regional de Chapecó
(Uno Chapecó), em Santa Catarina.
Em 1985 filiou-se ao Partido dos
Trabalhadores (PT), e em 1997 foi convidado por José Fritsch, então
prefeito de Chapecó, para coordenar a implantação do orçamento participativo na
cidade. Continuou na administração como secretário municipal de
Fritsch em seus dois mandatos, à frente das pastas da
Administração e Fazenda, e Planejamento e Urbanismo. Foi também secretário de
governo e chefe de gabinete de Fritsch. Em outubro de 2002
disputou uma vaga na Assembleia Legislativa catarinense na
legenda petista, obtendo uma suplência. Em 2004, foi nomeado
subsecretário de Desenvolvimento de Agricultura e Pesca, da Secretaria
Especial da Agricultura e Pesca (Seap) e, no ano
seguinte, tornou-se secretário
adjunto dessa secretaria. Nessa função, coordenou
a II Conferência Nacional de Agricultura e Pesca, em Luziânia
(GO).
Em 3 de abril de 2006 assumiu a Secretaria
Especial de Aquicultura e Pesca.
Em 2007, seu nome esteve entre os citados
no escândalo dos cartões corporativos, quando investigação do Ministério
Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) apurou gastos indevidos realizados
com cartões do governo federal. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi
instaurada em fevereiro de 2008 para tratar do assunto, mas seu relatório
final, aprovado em junho, não continha indiciamentos.
No ano seguinte, em junho, a Secretaria
foi transformada em Ministério da Pesca e manteve-se como responsável pela
pasta até dezembro de 2010, com o fim do governo Lula.
Como ex-ministro, alterou seu domicílio
eleitoral para Balneário Camboriú, em 2011, para candidatar-se à prefeitura da
cidade nas eleições municipais de 2012. Porém, desistiu da candidatura poucos
meses antes do pleito.
Em março de 2012, uma auditoria do
Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades na compra de 28
lanchas-patrulha na gestão de Gregolin. No acórdão da auditoria, além das
irregularidades da compra, constava ainda a inoperância das lanchas,
considerando que a atividade de fiscalização da pesca ilegal não seria de
competência do Ministério. De acordo com a Revista Isto É, a empresa fabricante das lanchas teria sido uma das
financiadoras da campanha do PT em 2010.
Em 2011, tornou-se conselheiro no Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Casou-se com Jane Matos.
FONTES: Portal do jornal Diário Catarinense. Disponível em:
<http://diariocatarinense.clicrbs.com.br>. Acesso em 4/10/2013; Portal do
Jornal O Estado de São Paulo.
Disponível em: <http://www.istoe.com.br/>. Acesso em 4/10/2013; Portal do
jornal Folha de São Paulo. Disponível
em: <http://www1.folha.uol.com.br>. Acesso em 4/10/2013; Portal da
revista Isto É. Disponível em:
<http://www.istoe.com.br/>. Acesso em 4/10/2013; Portal da revista Veja. Disponível em: <http://veja.abril.com.br>.
Acesso em 4/10/2013.