PRIANTE, José
*dep. fed. PA 1995-1999; 1999-2003; 2003-2007; 2011-
José Benito Priante Júnior
nasceu em Belém no dia 2 de dezembro de 1963, filho de José Benito Priante e
Maria Lienne Barbalho Priante.
Em 1983 formou-se em direito pela Universidade
da Amazônia, em Belém. No ano seguinte, filiou-se ao Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB).
Em novembro de 1988 elegeu-se vereador em
Belém, participando da Constituinte Municipal como líder do partido de 1989 até
fevereiro de 1991, quando deixou a Câmara Municipal para assumir uma cadeira na
Assembléia Legislativa do Pará, para a qual se elegera em outubro de 1990.
Assumiu também a presidência do diretório municipal do PMDB em Belém. Nesta
legislatura, presidiu a Comissão de Finanças e foi líder do PMDB e do governo
por seu partido.
Em outubro de 1994 concorreu a uma vaga na
Câmara dos Deputados pelo estado do Pará, na legenda do PMDB. Interrompeu seu
mandato na Assembléia Legislativa para tomar posse, como deputado federal, em
fevereiro de 1995, ano em que foi também vice-líder do PMDB. Presidiu as
comissões de Economia e da Amazônia e integrou a de Ciência e Tecnologia. Em
março, como membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, solicitou
a convocação do presidente do Banco Central, Pérsio Arida, e do ministro da
Fazenda, Pedro Malan, para saber da pretensão do governo federal em extinguir
ou privatizar o Banco da Amazônia. Por ocasião da votação das emendas à
Constituição, a serem regulamentadas por lei, manifestou-se a favor do fim do
monopólio estatal das telecomunicações e dos governos estaduais na distribuição
do gás canalizado; e da permissão de embarcações estrangeiras operarem no
transporte de carga e passageiros entre os portos do país. Foi, entretanto,
contrário ao fim do monopólio da Petrobras na exploração do petróleo.
Em junho de 1996 votou a favor da criação da
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) — que substituiu o
Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF), de 0,25% sobre
transações bancárias, criado como fonte complementar de recursos para a saúde.
No mesmo ano foi vice-líder do bloco PMDB-Prona.
Em janeiro/fevereiro de 1997 foi favorável à
emenda da reeleição para presidente, governadores e prefeitos. Em novembro
seguinte votou pela quebra da estabilidade do servidor público, item da reforma
administrativa.
Foi reeleito em outubro de 1998. Em novembro
votou a favor do teto de 1.200 reais para aposentadorias no setor público e do
estabelecimento de idade mínima e tempo de contribuição para o setor privado,
itens que definiram a reforma da previdência.
Iniciou novo mandato em fevereiro de 1999.
Reelegeu-se para a Câmara, pelo estado do
Pará, na legenda do PMDB, nas eleições de 2002, iniciando novo mandato em
fevereiro de 2003. Ao longo de seus mandatos, foi presidente de comissões como
as de Amazônia e de Desenvolvimento Regional, de Economia, Indústria e
Comércio, e de Fiscalização Financeira e Controle, além de titular, entre
outras, das de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, Constituição e
Justiça e de Redação, e Finanças e Tributação.
Nas eleições de Outubro de 2006, foi candidato
a governador do Pará. Recebeu 438.071 votos, que, no entanto, lhe renderam
apenas a terceira colocação naquele pleito. Na ocasião, foram para a disputa em
segundo turno os candidatos do PSDB e PT, respectivamente, Almir Gabriel e Ana
Júlia Carepa, e a segunda foi eleita com
54,93% dos votos válidos.
Sem mandato, deixou a Câmara em fevereiro de
2007.
Assumiu a presidência do PMDB da capital paraense
e, nas eleições municipais realizadas em Outubro de 2008, foi candidato à
prefeitura de Belém. Em primeiro turno, recebeu 138.379 votos, pouco mais do
que o candidato e terceiro colocado, Mario Cardoso, do PT. Com isso, disputou o
segundo turno com o então prefeito e candidato à reeleição, Duciomar Costa, do
PTB, que havia recebido 255.525 votos. Acabou derrotado pelo petebista, que foi
reeleito com uma diferença de mais de 140 mil votos.
Voltou a concorrer por uma vaga no Legislativo
Federal em Outubro de 2010, quando foi eleito para o seu quarto mandato de
deputado. Foi empossado em Fevereiro de 2011 e, no novo mandato, integrou a
Comissão de Finanças e Tributação.
Licenciou-se do cargo, porém, no ano seguinte,
quando concorreu novamente para prefeito de Belém nas eleições municipais.
Recebeu 68 mil votos, ficando com a quarta colocação naquele pleito. Na
ocasião, foram ao segundo turno os candidatos Edmilson Rodrigues, do PSOL e,
Zenaldo Coutinho, do PSDB, que foi eleito.
Retornou à Câmara para o cumprimento do
mandato de deputado.
Casou-se com Neila Pereira Pinto Priante, com
quem teve três filhos.
FONTES: Boletim do DIAP, VIII (98); CÂM. DEP.
Deputados brasileiros.
Repertório (1995-1999); Folha de S. Paulo (11/03/1995, 14/01/1996 e 29/09/1998); Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em: <http://www.camara.gov.br>. Acesso em
23/12/2009 e 11/02/2014; Portal G1 de
Notícias. Disponível em: <http://g1.globo.com>. Acesso em 11/02/2014;
Portal do Supremo Tribunal Federal. Disponível em: <http://stf.jus.br>.
Acesso em 11/02/2014; Portal do Tribunal Superior Eleitoral. Disponível em:
<http://www.tse.jus.br>. Acesso em 11/02/2014.