MACHADO, ADEMAR DA COSTA
MACHADO,
Ademar da Costa
*militar; comte Comdo Mil. Planalto
1981-1983; comte Comdo Mil. Amazônia 1983-1985.
Ademar da Costa Machado
nasceu em Sertãozinho (SP) no dia 2 de junho de 1921, filho de João da Costa
Machado e de Alice de Oliveira Machado.
Após concluir o curso secundário no Ginásio do Estado de
Taubaté (SP), sentou praça na Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, em
abril de 1940. Declarado aspirante-a-oficial da arma de infantaria em março de
1943, foi promovido a segundo-tenente em setembro de 1943 e integrou a seguir a
Força Expedicionária Brasileira (FEB), que participou da Segunda Guerra Mundial
na frente da Itália.
Em setembro de 1945 foi promovido a primeiro-tenente e em
junho de 1948 a capitão. No ano de 1951 fez o curso de aperfeiçoamento de
oficiais, sendo promovido a major em dezembro de 1953. De 1954 a 1956, fez o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Durante o movimento
político-militar de 31 de março de 1964, que depôs o presidente João Goulart
(1961-1964), estava no subcomando interino do Colégio Militar de Curitiba e do
Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) da capital paranaense. Foi
promovido a coronel em agosto de 1966, e em setembro de 1974 assumiu o comando
da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), sendo promovido a
general-de-brigada em julho desse mesmo ano.
Em janeiro de 1977 deixou o comando da EsAO para ser
empossado na chefia do Estado-Maior do Exército (EME), em substituição ao
general Leônidas Pires Gonçalves. Permaneceu à frente do EME até março de 1979,
recebendo a promoção a general-de-divisão quatro meses depois. No ano seguinte
participou, como observador, das manobras militares da Organização do Tratado
do Atlântico Norte (OTAN) e representou o Brasil nas negociações de paz entre
Equador e Peru.
De março a agosto de 1979 foi comandante da 9ª Brigada de
Infantaria Motorizada. Ainda em setembro de 1979, assumiu a subchefia do
Estado-Maior do Exército, cargo que exerceu até março de 1981.
Em abril de 1981 assumiu o Comando Militar do Planalto (CMP)
em substituição ao general Heitor Luís Gomes de Almeida, e a 11ª Região
Militar, com jurisdição sobre o Distrito Federal, Góias e Triângulo Mineiro. Em
julho de 1983 foi promovido a general-de-exército, e dois meses depois foi designado
para o Comando Militar da Amazônia, em substituição ao general Euclides
Figueiredo. O fato de ser um dos generais brasileiros mais bem relacionados com
as altas patentes do Exército norte-americano, e com ampla experiência
internacional, influiu em sua nomeação para esse comando. Em agosto transmitiu
o Comando Militar do Planalto ao general Newton Cruz, e em setembro foi
empossado no novo posto. Permaneceu nessa função até abril de 1985, quando foi
nomeado chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército.
Foi também instrutor da ECEME, comandante da guarda
presidencial, adjunto da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional,
subchefe do Gabinete Militar da Presidência da República, adido militar naval e
aeronáutico junto à embaixada do Brasil no Equador e presidente do grupo executivo
para as Terras do Sudoeste e do Paraná.
Faleceu em Brasília em julho de 2003.
Casado com Dione Pompéia Dalledone Machado, teve seis filhos.
FONTES: CURRIC.
BIOG.; Estado de S. Paulo (24/4/81, 12/6, 31/7 e 18/8/83); Globo (14,
21, 23 e 24/4/81); Jornal do Brasil (27/1/77, 14/4/81, 31/7 e 15/9/83);
MIN. EXÉRC. Almanaque (1984); http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20030703/pri_cid_030703_188.htm
acesso em 31/8/09.