MEDEIROS,
Luís Antônio de
*pres.
Força Sindical 1991-; dep. fed. SP 1999-2007
Luís Antônio de
Medeiros Neto nasceu em Eirunepé (AM) no dia 23 de janeiro
de 1948, filho de Arlindo Antônio de Medeiros e de Maria de Lurdes de Aguiar
Medeiros.
Em busca de oportunidades de trabalho, deixou a cidade
natal no começo da década de 1960. Viveu por um tempo em Manaus, onde trabalhou
na construção civil, e em Fortaleza, onde tentou, sem êxito, ingressar na
Escola de Aprendizes da Marinha. Em 1965 chegou ao Rio de Janeiro e, embora
ganhasse a vida como trabalhador braçal, passou a freqüentar o restaurante do
Calabouço, epicentro do movimento estudantil dos anos de 1960.
A partir dos contatos estabelecidos no Calabouço iniciou
suas atividades políticas e, em 1968, envolveu-se na luta armada como militante
da Vanguarda Popular Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), organização
clandestina de inspiração marxista-leninista. Em setembro de 1969 foi preso
numa emboscada policial quando tentava comprar armas para a organização, em
Duque de Caxias (RJ). Libertado em 1971, refugiou-se no Chile e ali filiou-se
ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em setembro de 1973, após o golpe
militar que derrubou o governo do presidente chileno, Salvador Allende, fugiu
para Cuba, partindo em seguida para a União Soviética, onde sua vinculação ao
PCB lhe garantiu trabalho e estudo. Em Leningrado, atual São Petersburgo,
trabalhou como torneiro mecânico e freqüentou cursos de filosofia, política e
economia na Escola Soviética de Formação de Quadros.
Em 1977, por deliberação do partido, retornou
clandestinamente ao Brasil, fixando-se na cidade de São Paulo. Após comprovar
que seu nome não constava de nenhuma lista de procurados pela polícia política,
reassumiu sua identidade e começou a trabalhar como metalúrgico na K. G.
Sorensen.
Nessa época o país assistia à retomada das atividades
sindicais, duramente reprimidas desde a instalação do regime militar em abril
de 1964. Surgia na região do ABC paulista o novo sindicalismo responsável pela
deflagração, a partir de 1978, das sucessivas greves que paralisaram setores de
ponta da indústria brasileira. Foi nessa conjuntura que, em 1979, Medeiros
iniciou sua trajetória sindical como membro da comissão de salários do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (SinMet), atendendo ao convite do então
presidente da entidade e destacado representante do sindicalismo pelego,
Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão. Em junho de 1981, nas eleições para a
renovação da diretoria do sindicato, Medeiros elegeu-se primeiro-secretário na
chapa encabeçada por Joaquinzão, ocasião em que deixou a direção estadual do
PCB, abandonando definitivamente os vínculos com o partido.
Em junho de 1984, foi eleito vice-presidente do sindicato
na chapa da situação, como sempre encabeçada por Joaquinzão. Em 1986, assumiu a
presidência do sindicato em decorrência da renúncia do titular, eleito
presidente da recém-organizada Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT). À
frente do maior sindicato da América Latina — com cerca de 105 mil filiados
espalhados em mais de dez mil empresas, entre microempresas e multinacionais,
com arrecadação superior a 70% dos municípios brasileiros, Medeiros alinhou-se
imediatamente à CGT. A criação da nova central marcou a divisão do movimento sindical,
reunindo a ala mais conservadora do sindicalismo e fazendo cerrada oposição à
Central Única dos Trabalhadores (CUT), criada em 1983 por representantes do
novo sindicalismo e que mantinha estreita vinculação com o Partido dos
Trabalhadores (PT).
Reconduzido à presidência do SinMet nas eleições de junho
de 1987, foi acusado por seus adversários de ter tido sua caríssima campanha
financiada com recursos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(FIESP). Embora tenha negado as acusações, Medeiros admitiu, na época, ter
recebido ajuda financeira de empresários para a campanha.
Destacado defensor de uma estratégia moderada de
negociação com os empresários, Medeiros tornou-se o principal expoente do
“sindicalismo de resultados”, que, em oposição às teses da rival CUT,
priorizava a melhoria salarial em detrimento da discussão política. Apoiado
nessa tese, empenhou-se na criação da Confederação Nacional dos Trabalhadores
Metalúrgicos (CNTM), para a presidência da qual foi eleito, em setembro de 1988,
pelo II Congresso Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos.
Presente ao segundo congresso da CGT, em abril de 1989,
apoiou a candidatura de Antônio Rogério Magri para a presidência da central
sindical, até então ocupada por Joaquinzão. Esse congresso, no entanto,
terminaria por produzir uma nova divisão na ala mais conservadora do movimento
sindical. Realizado em um momento em que o país enfrentava forte crise
econômica e os debates sobre a sucessão presidencial dominavam a cena política,
a reunião foi marcada por divergências sobre a estratégia de luta a ser adotada
pelos sindicatos filiados, bem como acerca das opções político-partidárias de
suas lideranças. O congresso terminou com a eleição de Magri para a presidência
da Confederação Geral dos Trabalhadores e com a criação de uma nova central
sindical, a Central Geral dos Trabalhadores (CGT), que reuniu a dissidência
comandada por Joaquinzão, eleito presidente da entidade.
Na campanha para a sucessão presidencial de 1989, Medeiros
manifestou inicialmente apoio à candidatura de Leonel Brizola, do Partido
Democrático Trabalhista (PDT), líder das pesquisas durante todo o primeiro
semestre do ano. Entretanto, poucas semanas antes do pleito transferiu seu
apoio à candidatura de Fernando Collor de Melo, do Partido da Reconstrução
Nacional (PRN), que na ocasião firmava seu favoritismo. Embora não tenha
aparecido nos programas do horário gratuito da TV nem nos palanques de Fernando
Collor, Medeiros participou ativamente dos bastidores da campanha do candidato.
Confirmada a vitória de Collor sobre o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da
Silva, no segundo turno das eleições, Medeiros reiterou o apoio ao novo
governo, mas negou qualquer pretensão de assumir a pasta do Trabalho: “Presto
maior serviço se ficar no sindicato e mantiver independência.”
Nas eleições para a renovação da diretoria do SinMet em
março de 1990, antecipadas em dois meses por sua própria iniciativa, Medeiros
conquistou um novo mandato na presidência do sindicato, tendo recebido cerca de
70% dos votos válidos. Consumada a vitória, passou a articular a formação de
mais uma central sindical que, em sua opinião, seria a porta-voz dos movimentos
de renovação sindical, propondo a modernização econômica e tecnológica, a livre
negociação e a abertura da economia. A criação da Força Sindical, em março de
1991, representou a vitória de Medeiros sobre a corrente liderada por Antônio
Rogério Magri, presidente licenciado da Confederação Geral dos Trabalhadores e,
à época, titular da pasta do Trabalho na disputa pelo controle da parcela do
movimento sindical não filiada à CUT.
Responsável na década de 1980 pela formulação do
“sindicalismo de resultados”, no começo dos anos 1990 foi o artífice do que
denominou “sindicalismo do cidadão”, pautado no “compromisso com um sistema de
parceria entre capital e trabalho, capaz de levar à conquista de resultados
reais para os trabalhadores de sua categoria, sempre levando em conta a
repercussão na vida dos cidadãos em geral”. Nesse período, destacou-se como
defensor da economia de mercado, da negociação direta entre trabalhadores e
empresários, e da redução da intervenção do Estado na economia. Apoiou a
reforma administrativa promovida pelo governo federal e manifestou-se a favor
das privatizações.
No segundo semestre de 1992, quando a Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) instalada em maio para investigar o envolvimento de Fernando
Collor de Melo no esquema de corrupção liderado pelo ex-tesoureiro da campanha
presidencial, Paulo César Farias, Medeiros defendeu a abertura do processo de impeachment
do presidente e a punição para corruptos e corruptores. Contudo, em novembro
desse ano, quando ainda estava em curso o processo de impeachment, teve
seu nome ligado ao inquérito instaurado pela Procuradoria Geral de Justiça do
Estado de São Paulo para apurar a suspeita de desvio de 118 mil dólares de uma
verba repassada, em setembro de 1990, pela Secretaria Estadual do Trabalho ao
Instituto Brasileiro de Estudos Sindicais, do qual era presidente. Na ocasião,
alegou estar sendo vítima de uma perseguição política, afirmando que a
Procuradoria havia sido envolvida politicamente pelo PT. Mas o inquérito
concluído em junho de 1995 acabaria por condená-lo a restituir 30 mil dólares
aos cofres do governo de São Paulo.
Reeleito presidente do SinMet em março de 1993, com 86%
dos votos válidos, no final desse mesmo ano filiou-se ao Partido Progressista
(PP), liderado pelo ex-governador do Paraná, Álvaro Dias. Em fevereiro de 1994,
lançou-se candidato ao governo do estado de São Paulo e, para dedicar-se à
campanha eleitoral, passou, em 15 de abril, a presidência do sindicato para o
vice, Paulo Pereira da Silva. Permaneceu, contudo, na presidência da Força
Sindical, para a qual fora reeleito no mês anterior.
Após uma longa e difícil negociação, seu partido conseguiu
coligar-se com o Partido Progressista Reformador (PPR), liderado em São Paulo
pelo prefeito da capital, Paulo Maluf, com o objetivo de formar uma chapa para
disputar o Executivo estadual. O PPR indicou o nome de Antônio Salim Curiati
para vice-governador na chapa encabeçada por Medeiros. Às vésperas das
eleições, antevendo uma derrota nas urnas — era o quinto colocado nas
pesquisas, com cerca de 5% das intenções de voto —, Medeiros passou a atribuir
o fracasso da candidatura à falta de recursos e ao envolvimento de Paulo Maluf
e do PPR na campanha. Com efeito, as eleições realizadas em 3 de outubro
confirmaram os prognósticos das pesquisas de opinião, dando a vitória ao
candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Mário Covas. No
segundo turno, realizado em novembro, Covas derrotou Francisco Rossi, do PDT.
Nas eleições para a presidência da República realizadas na
mesma ocasião, apoiou a candidatura vitoriosa do senador e ex-ministro da
Fazenda do governo Itamar Franco (1992-1995), Fernando Henrique Cardoso, do
PSDB. Com a posse do novo governo, destacou-se pelo apoio irrestrito às
reformas constitucionais propostas pelo Executivo federal, assumindo como já
havia feito nos governos anteriores o papel de líder trabalhista de plantão
para referendar propostas oficiais. Em março de 1995, a Força Sindical chegou a
lançar bônus visando arrecadar fundos para financiar uma ampla campanha pelas
reformas.
Nesse mesmo mês, Medeiros voltou a ter seu nome envolvido
em denúncias de irregularidades, desta vez relacionadas à montagem de um
esquema paralelo de arrecadação de recursos para viabilizar o funcionamento da
Força Sindical. De acordo com as denúncias apresentadas pelo ex-tesoureiro do
Instituto Brasileiro de Formação Sindical, Vagner Cinchetto, por meio desse
esquema Medeiros teria arrecadado, a partir de 1990, cerca de dois milhões de
dólares junto a empresários, com a ajuda do ex-presidente Fernando Collor.
Ainda em 1995, por ocasião da fusão do PP ao PPR que deu
origem, em agosto, ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), Medeiros deixou o
PP, inscrevendo-se no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), agremiação também
integrante da base parlamentar governista. A partir de 1996, entretanto,
assumiu um tom mais crítico em relação ao governo Fernando Henrique, em função
da direção assumida pela política econômica e, em especial, das medidas
adotadas em relação à “flexibilização” dos contratos de trabalho e à reforma da
previdência. Em junho de 1996, sob sua orientação, a Força Sindical, numa
atitude inédita, uniu-se à CUT e às demais centrais sindicais para organizar
uma greve geral de protesto contra a política econômica do governo e o
conseqüente crescimento das taxas de desemprego.
Suas críticas a alguns aspectos da política econômica não
chegaram a afastá-lo do campo governista. Durante os debates sobre a emenda da
reeleição no início de 1997, manifestou-se a favor da medida, utilizando a
mesma lógica que lhe servira para a formulação do “sindicalismo de resultados”:
“Sou a favor da reeleição porque sou a favor do real. Inegavelmente o povo está
comendo mais e a melhoria da vida do trabalhador é a essência do sindicalismo.”
Ainda em 1997 foi conduzido pela terceira vez consecutiva à presidência da
Força Sindical.
Transferiu-se para o Partido da Frente Liberal (PFL) nas
eleições de outubro de 1998, elegendo-se deputado federal por São Paulo com
185.283 votos, sendo o segundo mais votado do partido e o sétimo em todo o
estado. Assumiu o mandato em fevereiro. Em março, deixou a presidência da Força
Sindical, posto assumido por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do
principal sindicato filiado à entidade, os metalúrgicos de São Paulo. Segundo
Medeiros, ele se desligou da presidência da Força Sindical para se dedicar
integralmente ao mandato de deputado. Ao longo de 1999, alimentou a idéia de
ser candidato à prefeitura de São Paulo na eleição do ano seguinte.
No início de 2000, propôs um salário mínimo de US$ 100 (o
que à época equivalia a aproximadamente R$ 180), o que angariou muitas
manifestações contrárias nos partidos da base aliada do governo de Fernando
Henrique, mas que conquistou inicialmente apoio interno no PFL, que já iniciava
a doação de uma postura menos colada com o Palácio do Planalto, motivado pela
briga entre os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e Jader Barbalho
(PMDB-PA). O salário aprovado pelo Congresso foi de R$ 151, conforme a medida
provisória editada pelo governo. Em março, aparecia como possível candidato a
vice para a prefeitura de São Paulo, na chapa que seria encabeçada por Romeu
Tuma (PFL-SP). Mas, em junho, abriu mão da vaga em favor de uma coligação do
PFL com o PMDB. Nesse ano, organizou uma marcha em favor do salário mínimo de
R$ 180 – saindo de São Paulo até Brasília, a marcha foi composta por 120
manifestantes ligados à Força Sindical. No fim do ano, saiu do PFL. Cogitou
filiar-se ao Partido Popular Socialista (PPS), mas acabou se filiando ao
Partido Liberal (PL).
No início de 2001, trabalhou para que o PL não assinasse o
pedido de criação de uma CPI da corrupção. Convenceu o partido a apoiar o
governo de Fernando Henrique. Com isso, conseguiu a relatoria do projeto de lei
para pagamento da correção do FGTS. Ao final de abril, porém, com a escalada de
denúncias envolvendo membros do governo (principalmente, Eduardo Jorge,
ex-secretário-geral da presidência da República), voltou atrás e resolveu
assinar a CPI, que não vingou. Mas, essa assinatura custou caro a Medeiros. Ao
final de agosto, o Supremo Tribunal Federal pediu a quebra de sigilo do Ibes e
de Chincetto. Em outubro, Jair Meneghelli (PT-SP), adversário histórico de
Medeiros, deu entrada com pedido de investigação na Corregedoria da Câmara. O
processo complicou a aliança que se formava entre o PL e o PT, visando às
eleições presidências do ano seguinte, mas não a impediu de acontecer, tendo em
vista a pouca penetração de Medeiros na direção nacional de seu partido.
Intentando conseguir apoio, Medeiros sugeriu que as acusações contra ele
buscavam atingir os candidatos à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP)
e Ciro Gomes (PPS-CE), cujo vice viria mesmo a ser Paulinho da Força Sindical.
No dia 20 de dezembro daquele ano, o processo contra Medeiros na Câmara foi
arquivado.
Em 2002, Medeiros teve participação fundamental na
articulação da aliança entre PT e PL para a candidatura de Lula à presidência
da República, tendo José de Alencar, senador por Minas Gerais na legenda do PL,
como vice. Por isso, foi cobrado por companheiros da Força Sindical, que
exigiam apoio a Ciro Gomes e Paulinho. Em outubro, Lula ganhou a eleição para
presidente e Medeiros foi eleito deputado novamente, com 108.474 votos. Em
novembro, Medeiros foi desligado da direção estadual do PL em São Paulo. A
disputa por cargos no governo federal era grande e Medeiros, sentindo que a
direção do partido desprestigiava seus parlamentares, insinuou que trocaria de
legenda, indo para o PMDB, que negociava cargos no alto escalão do governo
federal.
Em 2003, tornou-se presidente da CPI que investigava a
pirataria no Brasil. A participação de Medeiros nessa CPI levou à prisão do
empresário chinês, naturalizado brasileiro, Law Kin Chong, denunciado como um
grande contrabandista de produtos pirateados e acusado de tentar subornar
Medeiros para abrandar o conteúdo do relatório final da CPI. Medeiros foi
indiciado pelo STF, acusado de ele ter sido autor de extorsão contra Chong, mas
o inquérito foi arquivado.
Em 2006, tentou eleger-se novamente, mas sem sucesso.
Obteve 70.001 votos.
Assumiu, em março de 2007, a secretaria de Relações do Trabalho
no Ministério do Trabalho e Emprego. Filiou-se ao Partido Democrático
Trabalhista. Deixou o cargo em 2010, para candidatar-se a uma vaga na Câmara
dos Deputados no pleito daquele ano, mas ficou apenas com a suplência.
Nas eleições municipais de 2012, concorreu para vereador em São Paulo, mas não obteve êxito.
Retornou ao Ministério do Trabalho em Julho do ano seguinte, desta vez como
Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo.
Foi casado com a dinamarquesa Úrsula Gudmundsen. Casou-se
com Iara Couto Esher Romeu. Em novas núpcias, casou-se com Andrea Babolin.
Casado com Lenita Marques. Teve duas filhas.
Publicou A conquista da modernidade (1992), Um
projeto para o Brasil (1993) e A CPI da Pirataria (2005).
Rejane
Araújo/Manoel Dourado Bastos
FONTES: INF. Força Sindical;
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Acesso em 14/08/2013.