REIFSCHNEIDER, Rodolfo Becker [VERIFICAR]
REIFSCHNEIDER,
Rodolfo Becker
*
militar; comte II Comar 1976-1977; ch. Emaer 1982.
Rodolfo
Becker Reifschneider nasceu em Bajé (RS), no dia 26 de setembro
de 1922, filho de Francisco Becker Reifschneider e de Elisa Becker
Reifschneider.
Sentou
praça em abril de 1939 na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro,
cursando em seguida a Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, de onde saiu
aspirante-a-oficial em setembro de 1942, um ano e meio após ter sido criado o
Ministério da Aeronáutica. Promovido a segundo-tenente em maio do ano seguinte,
a primeiro-tenente em novembro de 1944, a capitão-aviador em maio de 1946, a
major-aviador em outubro de 1950, a tenente-coronel-aviador em janeiro de 1958,
a coronel-aviador em abril de 1963, a brigadeiro-do-ar em março de 1970 a
major-brigadeiro em novembro de 1974, assumiu em fevereiro de 1976 o II Comando
Aéreo Regional (Comar) em Recife, em substituição ao brigadeiro Paulo de Abreu
Coutinho. Permaneceu nesse comando até junho do ano seguinte, quando foi substituído
pelo brigadeiro Ismael da Mota Pais, após ter sido nomeado comandante do
Comando de Transporte Aéreo (Comta), no Rio de Janeiro. Assumiu sua nova função
ainda nesse mesmo mês na Base Aérea do Galeão, em substituição ao brigadeiro
Otávio Júlio Moreira Lima.
Promovido
a tenente-brigadeiro em março de 1980, deixou o Comta em abril do ano seguinte
para assumir em seguida o Comando Geral do Ar na Base Aérea de Santa Cruz. Em
janeiro de 1982 assumiu, cumulativamente, o comando do Estado-Maior da
Aeronáutica (Emaer), em substituição ao brigadeiro Paulo de Abreu Coutinho, que
passara para a reserva. Em seu discurso de posse afirmou que uma possível
solução para o problema do reequipamento e da nacionalização da Força Aéreaera
o avião AM-X, que se encontrava em fase de estudos e seria fabricado pela
Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).
Ainda
em maio de 1982 deixou o Comando Geral do Ar e poucos dias depois a chefia do
Emaer, na qual foi substituído pelo brigadeiro Bertolino Joaquim Gonçalves
Neto, e passou para a reserva, por ter completado o tempo limite de permanência
na ativa. Dedicando-se à vida privada, não veio a desempenhar mais nenhuma
atividade profissional.
Em junho de 2000, residia no Rio de
Janeiro.
Durante sua vida militar foi ainda comandante
do 1º Grupo de Aviação Embarcada, chefe do Estado-Maior do Comando Aerotático
Naval, chefe do Estado-Maior do Comando Aerotático Naval, chefe do Departamento
de Ensino da Escola de Aeronáutica, comandante da base aérea de São Paulo,
subchefe de planejamento do Emaer, chefe de gabinete da Comissão Mista
Brasil-Estados Unidos no Rio de Janeiro e oficial do estado-maior da Junta
Interamericana de Defesa nos Estados Unidos da América. Fez ainda os cursos de
estado-maior, superior de comando, padronização de instrutor, tática aérea e
tática anti-submarino e operação anti-submarino, os dois últimos nos Estados
Unidos.
Casou-se
com Regina Odete Reifschneider, com quem teve quatro filhos.
FONTES:
Estado de São Paulo (4/4/81, 6 e 14/5/82); Globo (8 e 19/5/82);
INF. BIOG.; Jornal do Brasil (5/2/76, 25/6/77 e 12/1/82); MIN. AER. Almanaque
(1975, 1978 e 1981); MIN. AER. Centro Rel. Públ. Curriculum.