RIBEIRO, JOAQUIM SABINO
RIBEIRO, Joaquim Sabino
*interv. SE 1947.
Joaquim Sabino Ribeiro nasceu
em Aracaju no dia 18 de junho de 1912, filho de Sabino José Ribeiro e de Joana Ribeiro Chaves.
Cursou o Colégio Militar do Rio de Janeiro, então Distrito
Federal, entre 1926 e 1932 e, no ano seguinte, matriculou-se na Escola
Eletrotécnica de Itajubá (MG), onde formou-se agrimensor.
Em 1935 tornou-se diretor-presidente da Fábrica de Fiação e
Tecelagem Confiança- Ribeiro Chaves S.A. Nessa época, passou a se chamar
Joaquim Sabino Ribeiro Chaves, mudança ditada por conveniência de natureza
comercial. Ainda em 1935, tornou-se membro da Junta de Conciliação e Julgamento
do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio no estado de Sergipe.
Passou
a integrar, em 1940, a Comissão do Salário Mínimo da 10ª Região do Ministério
do Trabalho em seu estado. Em 1941, tornou-se membro do Departamento
Administrativo de Sergipe e, no ano seguinte, entrou para o seu Conselho
Fiscal. Em 1942 deixou a Comissão do Salário Mínimo e em 1947 tornou-se
vice-presidente do Departamento Administrativo de Sergipe. Em 30 de janeiro
desse ano foi nomeado interventor federal no seu estado, recebendo o cargo das
mãos do coronel Antônio de Freitas Brandão. Em 29 de março, passou o cargo ao
governador eleito, José Rollemberg Leite.
Tornou-se, em 1949, conselheiro do Serviço Social da
Indústria (Sesi) em Sergipe e, em 1952, representante do conselho desse órgão.
Em 1955 foi tesoureiro do Conselho Fiscal do estado e membro do seu Conselho de
Contribuintes. Em 1958 integrou o conselho fiscal da Associação Beneficência de
Aracaju-Hospital Santa Isabela e, no ano seguinte, elegeu-se presidente do
Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem de Sergipe. Em 1960 tornou-se
representante da Federação das Indústrias de Sergipe, junto à Confederação
Nacional da Indústria (CNI). Em 1961 deixou o Conselho do Sesi e a presidência
do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem. Integrou o conselho fiscal da
CNI a partir de 1962, ano em que ingressou também no conselho fiscal da
Fundação do Ensino Médico de Sergipe.
Entre
1963 e 1967 pertenceu ao conselho administrativo do Banco do Estado de Sergipe,
tornando-se, nesse ínterim, vice-presidente da Federação das Indústrias de
Sergipe. Em 1968, passou a integrar o conselho diretor da Associação Comercial
de Sergipe, onde permaneceria por quatro anos. Em 1971 estagiou na Associação
dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e em 1973 tornou-se membro
do conselho de representantes do Projeto Rondon.
Foi sócio-benfeitor do Instituto Histórico e Geográfico de
Sergipe e sócio-colaborador da ADESG.
Casou-se com Isaura Figueiredo Ribeiro Chaves.
FONTES:
ARQ. PÚBL. EST. SE; Encic. Mirador; WYNNE, J. História.