SAMPAIO,
Pedro
*dep. fed. PR 1979-1987.
Pedro Artur Sampaio nasceu
em Tomasina (PR) em 29 de junho de 1929, filho de Artur Praxedes de Sampaio e
de Tibúrcia Araújo Sampaio.
Depois
de fazer o curso primário e o secundário, começou a trabalhar na Justiça e só
depois de ter sido prefeito completou os estudos, bacharelando-se em ciências
jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito de Curitiba, em 1971.
Na carreira de serventuário, foi escrivão de cível e anexos
da comarca de Nova Esperança (PR) em 1954 e escrivão eleitoral da 71ª Zona
Eleitoral da comarca entre 1958 e 1962. Iniciou sua carreira política em
dezembro de 1964, quando foi eleito prefeito de Nova Esperança, pelo Partido
Democrata Cristão (PDC), em dezembro de 1964. Eleito, tomou posse em fevereiro
do ano seguinte, ficando no cargo até janeiro de 1969.
Entre 1971, ano em que se formou, e 1975, dedicou-se
exclusivamente às suas atividades profissionais, entre as quais a de escrivão
de cível da comarca de Cascavel (1972) e distribuidor do 2º Ofício da Comarca
de Curitiba (1975). Em abril de 1975 foi eleito diretor-presidente da Fundação
de Assistência aos Municípios do Estado do Paraná (Famepar), no governo de
Jaime Canet (1975-1979), função que exerceu até maio de 1978.
Em novembro desse ano, ganhou a eleição para deputado federal
na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao
regime militar instaurado em abril de 1964, e tomou posse em fevereiro de 1979.
Em novembro, com o fim do bipartidarismo e a reorganização partidária,
ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Foi, então,
membro da Comissão de Economia, Indústria e Comércio.
Reeleito em novembro de 1982 e empossado em fevereiro do ano
seguinte, votou a favor da emenda Dante de Oliveira, apresentada no dia 25 de
abril de 1984, na Câmara dos Deputados, com o objetivo de restabelecer as
eleições diretas para presidente da República. Como a emenda não obteve o
número de votos indispensáveis à sua aprovação — faltaram 22 para que o projeto
pudesse ser enviado ao Senado —, no Colégio Eleitoral, reunido em 15 de janeiro
de 1985, votou no oposicionista Tancredo Neves.
Pedro Sampaio não concorreu à reeleição em novembro de 1986,
deixando a Câmara dos Deputados em janeiro de 1987. Em março seguinte, no
governo Álvaro Dias (1987-1990), foi nomeado subchefe para assuntos políticos
da Casa Civil do governo do Paraná e membro do Conselho de Administração da Companhia
de Processamento de Dados do Paraná, cargo que manteve até março de 1990. Ao
deixar a Casa Civil, em março de 1988, foi nomeado superintendente estadual da
Legião Brasileira de Assistência (LBA). Exonerou-se também no mês de março de
1990. Em abril, filiou-se ao Partido Democrata Cristão (PDC).
Em
abril de 1993, com a fusão do PDC com o Partido Democrático Social (PDS),
filiou-se à agremiação resultante, o Partido Progressista Renovador (PPR). Em
agosto de 1995, com a junção do PPR com o Partido Progressista (PP), que
originou o Partido Progressista Brasileiro (PPB), ingressou nesse partido,
vindo a se tornar membro do diretório municipal de Curitiba.
Aposentado da serventia da Justiça, passou a dedicar-se à
advocacia e à sua firma de corretagem de seguros. Afastado das atividades
políticas, estreou na literatura em abril de 2008 lançando na Assembleia
Legislativa do Paraná o livro Nem Sempre Verdade, Nem Tanto Folclore de
sua autoria.
Casou-se com Cléa de Sousa Sampaio, com quem teve quatro
filhos.
FONTES: CÂM. DEP. Deputados
brasileiros. Repertório (1979-1983 e 1983-1987); INF. BIOG; Gazeta do
Povo (21/4/08).