VANAZZI,
Ari
* dep. fed. RS 2002-2004.
Ary José
Vanazzi nasceu em Coronel Freitas (SC) no dia 22 de outubro de 1958, filho de
Carlos Vanazzi e Maria Oliva Bonfante Vanazzi.
Deu
início às suas atividades políticas em 1980, quando filiou-se ao recém-criado
Partido dos Trabalhadores (PT), do qual foi um dos fundadores no município de
Xanxerê (SC). Também neste período, trabalhou como agricultor em sua cidade
natal e como contador em outros municípios gaúchos, além de ter atuado no
Conselho Indigenista Missionário, órgão vinculado à Confederação Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), no sul do país.
Em 1985,
tornou-se presidente do Diretório Nacional do PT de São Leopoldo (RS) e, no ano
seguinte, ingressou no curso de história da Universidade La Salle, em Canoas
(RS), o qual não chegaria a concluir.
Nas eleições de outubro de 1988, Vanazzi
elegeu-se vereador pelo PT de São Leopoldo, assumindo seu primeiro mandato
municipal em janeiro seguinte. Ainda em 1989, foi fundador e tornou-se
presidente do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM).
Reeleito
em outubro de 1992, assumiu sua vaga de vereador em janeiro seguinte. Deixou o
MNLM em 1994 e, nas eleições de outubro de 1996, concorreu ao cargo de
vice-prefeito de São Leopoldo na chapa encabeçada por Ronaldo Miro Zulke, da
coligação PT, Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Partido
Popular Socialista (PPS) e Partido Socialista Brasileiro (PSB), em pleito vencido
por Ronaldo Feijó Ribas, da coligação formada pelo Partido Progressista
Brasileiro (PPB), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB). Ainda neste ano, tornou-se tesoureiro da
Executiva Estadual e membro do Diretório Estadual do PT gaúcho, cargos ocupados
até 1997 e 1999, respectivamente.
Candidatou-se
a deputado federal em outubro de 1998, mas com 34.661 votos obteve apenas uma
suplência. Assumiu e foi efetivado na Câmara em 2 de janeiro de 2001. Dois dias
depois, entretanto, licenciou-se para exercer o cargo de Secretário Especial da
Habitação do Estado do Rio Grande do Sul, no governo de Olívio Dutra (PT).
Permanecendo nesta função até 5 de abril de 2002, quando retornou ao
Legislativo Federal para cumprir o restante do mandato.
Em
outubro de 2002, concorreu novamente a uma vaga de deputado federal, sendo
eleito, com 73.277 votos, na coligação formada por PT, Partido Comunista
Brasileiro (PCB), Partido da Mobilização Nacional (PMN) e Partido Comunista do
Brasil (PCdoB). Assumiu o novo mandato em 1° de fevereiro de 2003, tornando-se,
ainda neste ano, vice-líder de seu partido na Câmara.
Três
meses depois, foi um dos signatários do manifesto “Tomar o rumo do crescimento,
já!”, documento no qual Vanazzi e outros 29 deputados petistas cobraram do
presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (2003-2007) mudanças na
política econômica herdada dos governos de Fernando Henrique Cardoso
(1995-2003), tendo em vista a retomada do crescimento, da distribuição de renda
e da inclusão social.
Em agosto
de 2003, Vanazzi votou favoravelmente ao Projeto de Emenda Constitucional (PEC)
do governo federal que previa, entre outras medidas, a adoção da contribuição
dos inativos e a instituição de um teto salarial para as aposentadorias dos
servidores públicos. Nesta legislatura, integrou como titular a Comissão Mista
de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional e, na
Câmara, as comissões de Legislação Participativa, Desenvolvimento Urbano, e
Desenvolvimento Urbano e Interior.
Concorreu
à prefeitura de São Leopoldo no pleito de outubro de 2004, sendo eleito na
legenda do PT com 57.591 votos. Em 31 de dezembro seguinte, renunciou ao
mandato federal para assumir seu novo cargo em 1° de janeiro de 2005. Nas eleições
de outubro de 2008, reelegeu-se prefeito com 77% dos votos válidos, tomando
posse do novo mandato em janeiro de 2009.
Em 2012, ao
fim de seu mandato, o PT o indicou para assumir a presidência da Federação das
Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS) na qual foi empossado no
dia 5 de julho deste mesmo ano. De sua
primeira união matrimonial, teve dois filhos. Contraiu segundas núpcias com
Daniela Afonso, com quem teve uma filha.
Marcia Gomes
FONTES: Portal
da Câmara dos Deputados. Disponível em: <http://www2.camara.gov.br>. Acesso em 07/03/2009;
Portal do
Jornal Folha de S. Paulo. Disponível
em: <http://www1.folha.uol.com.br>. Acesso 07/03/2009; Portal do Jornal Zero Hora. Disponível em:
<http://zerohora.clicrbs.com.br>. Acesso em 06/06/2013; Portal do Partido
dos Trabalhadores Rio Grande do Sul (PT). Disponível em: <http://portal.ptrs.org.br>. Acesso em 07/03/2009; Portal
do TRE – RS. Disponível em: <http://www.tre-rs.gov.br>. Acesso em 07/03/2009;
Portal do TSE. Disponível em: <http://www.tse.gov.br>. Acesso em 06/06/2013.