VANHONI, Ângelo
VANHONI, Angelo
*dep. fed. PR 2007-
Angelo
Carlos Vanhoni nasceu em Paranaguá (PR) no dia 19 de
junho em 1955, filho de Vidal Vanhoni e Valéria Samy de Sousa. Seu pai foi
deputado estadual, presidente da Assembléia Legislativa do Paraná e secretário
de Educação do estado entre 1956 e 1958.
Frequentou
o curso de Filosofia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná,
transferindo-se em seguida para o curso de Letras na Universidade Federal do
Paraná (UFPR), onde se formou no final dos anos 70. Após formar-se tornou-se professor
de língua portuguesa no ensino médio da rede pública estadual, ingressando em
seguida nos quadros do extinto Banestado (Banco do estado do Paraná), instituição
bancária estatal paranaenses que seria posteriomente adquirida pelo banco ao
Itaú.
Iniciou
suas atividades políticas ainda no movimento estudantil militando no grupo
trotskista Liberdade e Luta (Libelu), então uma facção política pertencente ao
Partido dos Trabalhadores (PT). Na década de 1980 elegeu-se diretor e
vice-presidente do sindicato dos bancários de Curitiba, atuando no movimento
sindical e chegando a ser eleito secretário-geral da Central Única dos
Trabalhadores (CUT) do Paraná.
A
partir de sua atuação no sindicato dos bancários filiou-se ao Partido dos
Trabalhadores (PT) em 1981 e foi escolhido pela direção do partido para
disputar o mandato de vereador no pleito de 15 de novembro de 1988, elegendo-se
com 3.470 votos. Assumindo o mandato em janeiro do ano seguinte, em outubro de 1992
foi reeleito com 2.931 votos. Em sua atuação na Câmara Municipal destacou-se
pela sua postura oposicionista ao prefeito de Curitiba e por ter participado
ativamente na elaboração da Lei de Incentivo à Cultura, que teve importante
papel no estímulo à atividades culturais na cidade. No pleito de outubro de 1994
foi eleito deputado estadual com 9.468 votos. Nessa legislatura atuou como líder
da bancada petista na Assembléia Legislativa.
Em outubro de 1996 disputou pela primeira vez a
prefeitura de Curitiba obtendo 83.052 votos resultado considerado expressivo
para um partido de esquerda, à época, em Curitiba. No pleito seguinte, em outubro de 1998, reelegeu-se deputado estadual pelo PT com
44.670 votos exercendo o cargo de quarto secretário da mesa executiva da Alep
durante esta legislatura. Nessa legislatura foi também presidente da Comissão
Parlamentar de Inquérito do Narcotráfico e teve papel decisivo na elaboração da
Lei Estadual de Incentivo à Cultura, originária de um projeto de sua autoria.
No pleito de outubro de 2000 disputou mais uma vez a prefeitura
de Curitiba na sucessão do então prefeito e candidato à reeleição Cássio
Taniguchi. No primeiro turno das eleições obteve 304.902 votos (35,37% dos
votos válidos), contra 378.993 votos (43,97%) dados a Taniguchi, o que provocou
a realização de um segundo turno, o primeiro que contou com a presença de um
candidato do PT em toda a história da cidade. Disputando as eleições num
contexto de ascensão do PT e demais partidos de oposição ao governo de Fernando
Henrique Cardoso em nível municipal e estadual, Vanhoni liderou as pesquisas
durante quase toda a campanha no segundo turno, sendo ultrapassado por
Taniguchi a poucos dias da votação final em virtude de seu fraco desempenho nos
debates transmitidos ao vivo pela televisão e do desempenho bastante superior
de Taniguchi nos mesmos. Por esse motivo, Taniguchi terminou por vencer o
pleito em Curitiba no segundo turno com 462.811 votos (49,87% dos votos
válidos), ao contrário de outras importantes cidades do Paraná tais como
Londrina, Ponta Grossa e Maringá, onde o PT elegeu o prefeito da cidade.
Em outubro de 2002 foi eleito para seu terceiro mandato
consecutivo como deputado estadual com 130.137 votos, sendo o segundo deputado
mais votado do estado, obtendo seu mandato num contexto de grande ascensão do
PT no plano federal e estadual. Ao longo do mandato, foi líder do governo de
Roberto Requião (PMDB) na Alep entre 2003 e 2004, sendo um dos principais representantes
da facção de seu partido que defendia uma maior aproximação política com
Requião. Nas eleições de outubro de 2004 Vanhoni foi mais uma vez candidato à
prefeitura de Curitiba na sucessão a Cássio Taniguchi. Assim como no pleito
anterior, liderou as pesquisas durante grande parte da campanha eleitoral, sendo
no entanto ultrapassado pelo vice-prefeito de Taniguchi e candidato pelo PSDB
Beto Richa, que terminou elegendo-se o novo prefeito de Curitiba no segundo turno
das eleições com 494.440 votos (54,78% dos votos válidos).
Em outubro de 2006 Vanhoni foi eleito para o seu
primeiro mandato de deputado federal com 111.036 votos. Assumindo o mandato me
fevereiro do ano seguinte, nessa legislatura foi membro da Comissão de Educação
e Cultura e concentrou sua atuação na abordagem de temas relacionados à questão
da educação e cultura, e na defesa da ampliação dos direitos sociais de pessoas
portadoras de necessidades especiais. Dentre as proposições que apresentou
destacam-se o projeto de lei institutindo as unidades de preservação do patrimônio
cultural brasileiro. Destacou-se também nos debates promovendo alterações na
Lei Rouanet de incentivo às atividades culturais.
FONTES: http://www2.camara.gov.br/
(último acesso em 12/12/2009); http://www.tse.gov.br/
(último acesso em 12/12/2009); http://www.parana-online.com.br/ (último
acesso em: 12/12/2009); http://www.vigilantesdademocracia.com.br/
(último acesso em: 14/12/2009); http://congressoemfoco.ig.com.br (último acesso em:
14/12/2009); http://www.congressoaberto.com.br (último acesso em:
14/12/2009); http://www.transparencia.org.br/index.html (último acesso em:
14/12/2009); http://www.vanhoni.com.br/ (último acesso em:
14/12/2009); OLIVEIRA, Ricardo Costa de. (2002). Análise dos parlamentares
paranaenses na entrada do século XXI. Curitiba: APUFPR-SSind.