DIA, O
Jornal carioca diário e matutino fundado em 5 de junho de
1951 por Antônio de Pádua Chagas Freitas.
Lançado
no último governo de Getúlio Vargas, O
Dia surgiu como órgão de
propriedade exclusiva de Chagas Freitas, que na época era também co-proprietário
do vespertino A
Notícia,
ao lado de Ademar de Barros. Tanto Ademar — líder nacional do Partido Social
Progressista (PSP) — quanto Chagas — líder do PSP no Rio de Janeiro —
utilizavam A Notícia
para garantir as bases da candidatura do primeiro à presidência da República
nas eleições de 1955. Desejando contudo ampliar seu próprio prestígio político
na capital federal, Chagas Freitas fundou O
Dia. Aproveitando a estrutura
de A Notícia,
o jornal passou a ser impresso na rotativa tipográfica Walter Scott. Também na
sede do vespertino, na avenida Rio Branco, 134, 2º andar, funcionavam a
administração, direção e publicidade de O
Dia. A redação e as oficinas
estavam instaladas na avenida Marechal Floriano, 45. O diretor da redação era
Oton Paulino Santana e o diretor-gerente, Tassilo Sampaio Mitke.
Jornal
compacto, de apenas oito páginas, O
Dia alcançou grande
circulação, especialmente nos subúrbios da Central do Brasil, não só pelas
notícias policiais e o estilo populista, com apelos ao exótico, mas também por
ser o primeiro matutino a chegar às bancas, geralmente antes da meia-noite. O
primeiro secretário de O
Dia, jornalista Rui Santacruz
Lima, adotava a fórmula “cadáver, macumba e sexo” para escrever a manchete. “Se
o contínuo da redação não entende a manchete, ela não é boa”, garantia
Santacruz, segundo conta Vilas-Boas Correia, primeiro jornalista contratado
pela Editora e Imprensa de Jornais e Revistas S.A., empresa editora de O
Dia. Repórter político,
Vilas-Boas recebeu do secretário a tarefa de cobrir a Câmara dos Deputados e o
Senado de forma diferente da crônica política dos matutinos de então. Surgiu
assim a seção “Comandos
Parlamentares”, na qual deputados e senadores, acompanhados do jornalista,
realizavam visitas de fiscalização a órgãos do governo.
Em
1954, quando completou três anos de existência, O
Dia circulava com dois
cadernos e, segundo pesquisa do IBOPE, era o líder de venda dos matutinos do
então Distrito Federal em bancas. Embora penetrasse também no interior do
estado do Rio de Janeiro e no sul de Minas, O
Dia dedicou-se principalmente
aos problemas do Grande Rio, apresentando-se como defensor das camadas mais
pobres da população. Além de denunciar a alta dos preços dos produtos básicos,
o jornal dava ampla cobertura aos eventos policiais, explorava acontecimentos
estranhos e a patologia social, alimentando sentimentos místicos populares e
promovendo campanhas em torno de imagens estigmatizadas, como a do Santuário do
Jesus Crucificado de Porto das Caixas, no interior do estado do Rio.
Na
crise política de agosto de 1954, o jornal apoiou a deposição de Vargas e a
posse de Café Filho, eleito vice-presidente por indicação de Ademar de Barros.
Chagas Freitas, cujo artigo diário defendia as reivindicações do funcionalismo
público, elegeu-se em outubro para a Câmara dos Deputados, com 10.250 votos. Em
1956 Ademar de Barros exilou-se no Paraguai para escapar de uma pena de dois
anos de reclusão imposta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, sob a acusação
de malversação dos recursos públicos. Na ocasião, Chagas Freitas convocou uma
assembléia extraordinária da empresa editora de O
Dia e A
Notícia, aumentou seu capital e
conseguiu que, além de denúncias sensacionalistas e do apelo ao bizarro, o
jornal também publicasse matérias de interesse para outros segmentos de
leitores. Assim cresceu o noticiário sindical, o de serviços e o referente a
problemas do funcionalismo público.
Em 1962, Chagas Freitas trocou o PSP pelo PSD, concorreu à
reeleição na legenda da coligação Frente Popular e conseguiu 50.657 votos,
perdendo grande parte do eleitorado conquistado quatro anos antes, devido à
polarização da disputa parlamentar entre os candidatos Leonel Brizola, do PTB,
e Amaral Neto, da UDN, apoiado por Carlos Lacerda. Consciente de que o jornal
era sua principal arma eleitoral, Chagas Freitas decidiu melhorá-lo, mantendo,
no entanto, a linha editorial populista. A partir da edição de 26 de janeiro de
1964, O Dia passou a circular aos domingos com quatro cadernos; o
primeiro publicava o noticiário geral; o segundo, as notícias do esporte; o
terceiro era o Caderno Feminino e o quarto, o Caderno de Diversões. No correr dos anos 60 e 70, o Caderno de Diversões foi sendo reformulado e, durante algum tempo, desapareceu,
quando algumas das suas colunas passaram para o Jornal da Televisão.
Embora as vendas do jornal continuassem crescendo, O Dia jamais encampou teses populares, mostrando-se omisso, quando
não em oposição, às reivindicações da classe operária e à campanha em favor da
autonomia sindical. Mesmo dando ampla cobertura às greves ocorridas na parte
final do governo João Goulart, o jornal não as defendeu. E noticiou o golpe
militar de 1964 apoiando a deposição do presidente da República. No dia 31 de
março sua manchete informava: “Exército e Marinha unidos no mesmo objetivo:
disciplina.” Em 1965, com a extinção do pluripartidarismo, Chagas Freitas
ingressou no MDB, partido com boa aceitação política no estado da Guanabara e
no antigo estado do Rio de Janeiro. Sua ação continuava centrada no jornal O Dia, onde os jornalistas Sandra Salim, Miro Teixeira e Marcelo
Medeiros assinavam colunas de defesa de interesses populares e despontavam como
seus herdeiros políticos. No pleito de 15 de novembro de 1966, Chagas Freitas
recebeu 29% dos sufrágios emedebistas do estado para a Câmara dos Deputados e o
jornal O Dia anunciou em sua primeira página: “Justiça proclama vitória
final estrondosa: Chagas Freitas — 157.444 votos.”
No dia 29 de março de 1968, a manchete de O Dia noticiou o assassinato do estudante Edson Luís no restaurante
do Calabouço de forma omissa: “Estudante morreu no conflito do Calabouço.” E
quando o governo proibiu o movimento político da Frente Ampla, articulada por
Carlos Lacerda com Juscelino Kubitschek e João Goulart, a manchete informava:
“Governo enquadra a Frente Ampla.”
No dia 5 de junho de 1968, quando O Dia completava 17 anos de existência, os diretores eram Oton
Paulino e Pascoal Marchetti e o jornal já apresentava outra feição gráfica,
mais aberta, embora a manchete seguisse na linha de sempre: assunto policial ou
da exploração do exótico, como “Fígado de porco deu sangue novo a doente”. E em
junho e julho de 1968, quando a população do Rio veio para a as ruas em
passeata, O Dia manteve-se ao lado do governo, com noticiário e manchetes
como “Costa e Silva não permitirá a baderna”.
Com
a decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro de 1968, 1/3 da
representação do MDB da Guanabara na Câmara dos Deputados teve seus mandatos
cassados e O Dia
anunciou a medida com a manchete: “Recesso do Congresso e restabelecidas as
cassações”, com um subtítulo: “Objetivo do governo: defesa dos superiores
interesses do povo brasileiro.” Chagas Freitas elegeu-se em pleito indireto, na
Assembléia Legislativa, governador da Guanabara para o período 1971-1975. Com a
fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, o controle do MDB da nova
unidade da Federação passou a ser disputado por Chagas Freitas e Ernâni Amaral
Peixoto, colocando-se contra os dois o grupo dos “autênticos”. Segundo O
Dia, este último grupo seria
constituído de “comunistas” e “baderneiros”. Após o período do governo Faria
Lima, Chagas Freitas mais uma vez foi eleito governador em pleito indireto,
sempre baseado na máquina eleitoral formada a partir do seu jornal. Mas na
eleição seguinte o deputado Miro Teixeira, seu candidato, foi derrotado por
Leonel Brizola.
Desanimado
com a vida pública, a 14 de outubro de 1983 Chagas Freitas vendeu o controle
acionário do jornal O
Dia para o jornalista Ari de
Carvalho. O negócio não agradou à família de Chagas Freitas que, depois de sua
morte, entrou com uma ação na Justiça, que decidiu pela legalidade da
aquisição. A circulação do jornal em bancas atingia então 180 mil exemplares
nos dias úteis e trezentos mil aos domingos. Ari de Carvalho quis saber se os leitores
se interessavam apenas pelo noticiário policial. “Eu não poderia imaginar que
um tão grande contingente humano comparecesse às bancas, diariamente,
interessado apenas nas notícias sobre o crime ou atraído pela malícia de
algumas manchetes”, contou. Então encomendou pesquisas para conhecer o perfil
dos leitores de O
Dia e verificou que menos de
15% do total comprava o jornal atraído pela manchete policial. Teve início,
então, a operação de transformação do jornal, iniciando-se com uma reforma
gráfica para tornar a leitura das matérias mais atraente. As modificações foram
realizadas de forma gradual, começando pela mudança no logotipo, que de
negativo passou a positivo, com desenho mais moderno. Foram contratados novos
colunistas e os assuntos de primeira página passaram a resultar de seleção mais
eclética dos temas. Com as modificações, a venda do jornal cresceu 20%.
As mudanças não descaracterizaram o jornal e o conteúdo
editorial também começou a modificar-se. Na edição de 11 de abril de 1984 O Dia anunciava em manchete: “O Rio parou pelas eleições diretas.”
O noticiário sobre as manifestações populares a favor do pleito direto
estendia-se por várias páginas. No dia 15 de janeiro de 1985, a manchete foi “Brasil elege Tancredo” e em 22 de abril, “Tancredo morreu”. Em agosto de 1987,
o jornalista Dácio Malta assumiu a direção do jornal, levando com ele Oriovaldo
Perin e Eucimar de Oliveira. A nova equipe pretendia melhorar o padrão
jornalístico, retirando o acessório e acrescentando informações e serviços para
o leitor e sua família.
A mudança do primeiro caderno estendeu-se ao segundo, que no
correr da década de 1980 passou a apresentar matérias e colunas voltadas para
as áreas de arte, divertimento, lazer, cultura e serviços, destinadas a
conquistar novos leitores. No dia 3 de junho de 1988, o Caderno D passou a diário, com o título O Dia D, em tamanho standard, separado do Jornal da Televisão, que continuou saindo aos domingos em formato tablóide.
Entre os colaboradores, Rubem Braga, Artur da Távola, Sérgio Cabral, Raquel de
Queirós, Carlos Eduardo Novais e Fernando Gabeira. A nova proposta editorial
agradou os leitores e as vendas continuaram em franca ascensão.
Em outubro do mesmo ano, o jornal lançou o Caderno Grande Rio, com noticiário dirigido para os municípios da região
metropolitana, especialmente os da Baixada Fluminense, como Caxias, São João de
Meriti, Belford Roxo, Queimados, Nilópolis e Nova Iguaçu. Em 1988, por sua
“renovação gráfica buscando valorizar e ampliar o público leitor”, O Dia recebeu o Prêmio Esso de melhor contribuição à imprensa,
primeiro troféu de uma série que continuaria nos anos seguintes, destacando não
só o trabalho profissional de jornalistas, mas também os da área de marketing, comercialização e circulação da empresa. Entre esses,
destacam-se o Prêmio Esso de melhor reportagem (equipe) referente à cobertura
da greve dos operários da CSN em Volta Redonda, em 1989, o Prêmio Esso regional Região Sudeste em 1991 e o Prêmio Vladimir Herzog de melhor reportagem de
1993.
Em setembro de 1990 lançou o Caderno de Automóveis, com 32 páginas em formato tablóide. Em 1991 a direção do jornal foi entregue a Marcos de Sá Correia e de sua equipe participaram Francisco
(Xico) Vargas, Rui Xavier e Rute de Aquino. Em 1992, Eucimar de Oliveira substituiu
Sá Correia. Naquele ano a empresa inaugurou sua nova sede industrial localizada
na avenida Suburbana, em Benfica, em terreno de 40 mil metros quadrados e área
construída de 11 mil metros quadrados, dividida em cinco módulos, um dos quais
para 14 unidades de máquinas rotativas offset.
A edição comemorativa dos 40 anos de O Dia, publicada a 5 de junho de 1991, sua primeira edição em
cores, já apresentava o desenho de uma reforma gráfica, realizada pelo designer Mário Garcia. A edição chegava às mãos dos leitores com 62
páginas, 20 das quais do suplemento especial comemorativo da data, e outras 24
de um caderno de classificados. Naquele mês a média diária da circulação era de
320 mil exemplares de segunda a sábado e 450 mil aos domingos.
Em 1996 Rute de Aquino assumiu o cargo de diretora de
redação. O noticiário policial — que desde o começo fora um dos principais
atrativos do jornal — abandonou definitivamente a primeira página e instalou-se
em página interna. Entre os seus colaboradores encontravam-se Millôr Fernandes,
Paulo Coelho, Aldir Blanc e Nélida Piñon.
Diariamente o jornal circula com três cadernos: o primeiro, o
de classificados, denominado Taqui, e o Ataque, caderno esportivo. O Caderno D é publicado de segunda a quinta-feira. Outros cadernos: Caderno Bons Negócios às quartas, Caderno de Automóveis, às quintas, D Fim de Semana às sextas, Casa & Mulher e Caderno de Imóveis aos sábados e Caderno de Televisão e Caderno de Empregos aos domingos. Todos os dias o jornal publica edições
dirigidas às diferentes regiões do estado: Norte, Sul, Serrana, Baixada,
Niterói, Zona Oeste e Região dos Lagos.
No biênio 1997/1998 O Dia investiu 40 milhões de dólares no parque industrial, dos
quais dez milhões em tecnologia de informação, alcançando assim a capacidade de
imprimir seiscentos mil exemplares nos dias úteis e um milhão aos domingos,
meta prevista para o ano 2000. No último domingo de maio de 1998, a venda do jornal atingiu 860 mil exemplares e naquele mês a média de venda nos dias úteis foi
de 350 mil exemplares.
Foi inaugurada no dia 4 de novembro de
1999 a nova redação do jornal. O investimento total anunciado pela empresa foi
de US$ 6 milhões, entre obras e tecnologia, e fazia parte da estratégia do
grupo de se transformar em provedor de conteúdo para jornal, rádio, Internet e
televisão. Ainda segundo sua diretoria, a agilidade gerada pelo novo processo
da redação, sobretudo em relação à redução do tempo de fechamento do jornal e
dos custos operacionais, permitiria uma economia mensal de R$ 2 milhões,
segundo cálculos da própria empresa.
O presidente do jornal O
Dia, Ari Carvalho, morreu no
dia 4 de julho de 2003, no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de
Janeiro. Ele tinha 69 anos e estava internado no hospital desde maio. O velório
foi realizado no Parque Gráfico do jornal, em Benfica, na Zona Norte da cidade.
Ao divulgar seu balanço anual de 2003, a empresa de comunicação anunciou lucro de R$ 14 milhões, frente a um prejuízo de 36 milhões no
ano anterior. O resultado era o primeiro depois da implantação da nova política
adotada pela então diretora-presidente, Ariane de Carvalho Barros, filha de Ari
Carvalho. O faturamento divulgado foi de R$ 205 milhões no último ano, com
crescimento de 7% da receita. Desde a mudança de direção, o grupo vinha
investindo na interação entre os vários segmentos de mídia do Grupo, que além
da Editora O Dia, compreendia o Jornal O Dia, a revista da FM O Dia, as rádios
FM O Dia e MPB FM, o site O Dia OnLine, a Agência de Notícias O Dia e o
Instituto Ari
Carvalho.
No dia 28 de maio de 2004, foram
divulgadas mudanças nos postos de comando da empresa. Gigi Carvalho, também
filha de Ari Carvalho,
deixou a presidência do conselho de administração para assumir o cargo de
diretora-presidente do Grupo. Ariane de Carvalho Barros assumiu o posto no
conselho de administração.
O Portal
Terra e Grupo O
Dia
de Comunicação fecharam em outubro de 2005 uma parceria editorial e comercial.
O Terra passou a publicar o conteúdo editorial do jornal
nas páginas do portal e em canais relacionados. As matérias passaram
a ser identificadas com a
logomarca "Editora O Dia
S.A". Além disso, as fotos e imagens produzidas pelas equipes do diário e
da agência de notícias também passaram
a ser utilizadas pelo portal.
Em 2006, o jornal O
Dia fez uma ousada aposta em
tentar se posicionar como concorrente direto de O
Globo. A estratégia era se
colocar num patamar de superioridade em relação ao Extra, folha
popular lançada
pela Infoglobo, divisão de jornais das Empresas Globo,
em 1998. Para concorrer com o Extra,
o Grupo O Dia apostou no Meia
Hora, que rapidamente se
estabeleceu no patamar dos 200 mil exemplares, obrigando a Infoglobo a lançar outro
título, o Expresso,
quase na seqüência.
Chegou
às bancas no dia 2 de abril de 2006 um novo jornal O
Dia,
totalmente reformulado graficamente e com muitas novidades editorias. O novo
jornal ampliou o número de colunistas, passou
a contar com
um leque maior de colaboradores nos artigos e deu
mais espaço para
as cartas dos leitores.
Entre os novos nomes que passaram
a assinar
colunas no DIA estavam
Ricardo Boechat, Luís Nassif, Milton Cunha, Ricardo Noblat, Marcelo Rubens
Paiva, Dácio Malta
e Teixeira Heizer.
Com
a série de reportagens "Aids - violência, discriminação e descaso", os
repórteres do Jornal O
Dia
Jorge Carrasco e Pâmela Oliveira foram os grandes vencedores do IV Prêmio
Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde, concedido
no dia 27 de setembro de 2006.
Em
17 de maio de 2007
foi inaugurada a
TV O Dia
Online. Em sua primeira transmissão ao vivo, a nova emissora digital exibiu uma
entrevista com o governador do Rio de Janeiro.
Depois de mais de cinqüenta
anos no formato standard
(desde a fundação, em 1951), o jornal O Dia deu início em março de 2009 a uma nova estratégia, para se reposicionar,
passando a circular em
formato tablóide.
Carlos Eduardo Leal/Cícero Sandroni/Ana Flávia Bastos
(atualização)
FONTES: BRANDÃO, L. Jornal O Dia; Dia; INF. ARI
CARVALHO; INF. MAGDA DE ALMEIDA; INF. RUTE DE AQUINO; INF. VILAS-BOAS CORREIA; Rev. Comun. (1987 e 1995);
SANDRONI, C. Quarenta; Portal O Dia
Comercial (http://www.odiacomercial.com.br/; acessado em
15/10/2009); Portal Imprensa (http://portalimprensa.uol.com.br/; acessado em
15/10/2009); Portal M&M Online (http://www.mmonline.com.br/; acessado em
15/10/2009);
.