Entrevista: 07/12/2012
Origens familiares; comentários sobre o incêndio na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1968; o trabalho do pai como advogado; a relação com os tios paternos; o interesse por navios; o ingresso na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), no curso de Engenharia Naval; comentários sobre a relação da família com a religião; os anos de estudo no Colégio Rio Branco; o gosto pelo esporte desenvolvido no colégio; o ambiente familiar de imigrantes recentes; origem dos pais; a viragem da engenharia para o direito; a entrada na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo (USP), em 1984; a participação política do entrevistado durante a faculdade; as amizades durante os anos de estudo; a influência do professor Fábio Konder Comparato; a importância da Monitoria de Direito Romano; o ensino jurídico; comentários sobre o pluralismo de visões na Faculdade de Direito da USP; as obras marcantes durante a formação em Direito; o interesse pela História; Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda; Formação econômica do Brasil, de Celso Furtado; Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado; O poder do controle na sociedade anônima, de Fábio Comparato; Curso de direito constitucional, de Paulo Bonavides; o interesse pelo Direito Comercial; a formação do entrevistado no ano da promulgação da Constituição de 1988; o interesse pela História do Direito; o doutorado em Direito Comparado na Universidade de Roma, de 1989 a 1993; o doutorado sanduíche em Hamburgo, na Alemanha; a escolha pelo doutorado; os anos de estudo na Itália; a importância dos professores italianos; as amizades feitas pelo entrevistado durante o doutorado; a tese sobre a Sociedade Unipessoal; a defesa da tese de doutorado; a volta ao Brasil, em 1993; o trabalho no escritório Dória Ribeiro Dinamarco; a relação entre a academia e a prática de advocacia; a livre-docência nos Estados Unidos, em 1995; a importância do professor Guido Calabresi; o antitruste como tese de livre-docência; a importância dos professores Larry Lessig e Owen Fiss; a volta ao Brasil, em 1996; a recepção da tese do entrevistado; o ingresso na Faculdade de Direito da USP como professor associado, em 1997; a atuação profissional; a preferência pela pesquisa, em detrimento da docência; a experiência profissional na Sciences Po (Instituto de Estudos Políticos de Paris); a cooperação internacional e o interesse por pesquisadores brasileiros; o contato com a professora Marie-Anne Frison-Roche, organizadora da coleção Droit et Economie, na qual o livro Histoire Critique des Monopoles, de autoria do entrevistado, faz parte; o interesse do entrevistado pelas línguas; a cooperação internacional na área do Direito Comercial, área de atuação do entrevistado; a atividade profissional entre a docência e a advocacia; o trabalho no escritório Levy & Salomão; o desligamento do escritório; o trabalho como coordenador de Convênios e Intercâmbios Internacionais; comentários sobre o aumento de oportunidade de intercâmbios acadêmicos nas faculdades brasileiras; comentários sobre a disciplina de Teoria Fundamental dos Direitos Humanos, ministrada pelo entrevistado; as relações entre Direitos Humanos e estrutura econômica; o concurso para professor titular na Faculdade de Direito da USP; comentários sobre a carreira após a titularidade na Faculdade de Direito da USP; comentários sobre a pesquisa jurídica no Brasil; a carreira docente; o ensino do Direito na atualidade; comentários sobre a obra acadêmica do entrevistado; o Direito Econômico no Brasil; comentários sobre o livro O poder de controle na sociedade anônima; o Direito Concorrencial no Brasil; a relação entre mercado e academia; a atuação como jurista; a participação do entrevistado na elaboração das regras do novo mercado da Bovespa; comentários sobre as experiências profissionais; comentários sobre o estudante de Direito na atualidade; comentários sobre o controle do poder; a necessidade da organização da sociedade civil como forma de controlar o poder; comentários sobre os artigos “Menos mercado”, de 2008, e “Menos mercado 2”, de 2011; a trajetória e a consolidação profissional e acadêmica do entrevistado; o momento de auto valorização profissional; a atividade docente e o diálogo com os alunos; os aspectos positivos e negativos do Direito; comentários sobre o que seria um grande jurista; comentários sobre a possibilidade transformadora do direito.