CONGRO
NETO, Rosário
*dep.
fed. MS 1985-1986; const. 1988; dep.
fed. MS 1989-1991.
Rosário Congro Neto nasceu
em Cafelândia (SP) no dia 28 de outubro de 1951, filho de Stênio Congro e de
Julieta Sallun Congro. Seu pai foi vereador em Três Lagoas, tendo presidido a Câmara Municipal em 1970. Seu avô, Rosário Congro, foi
prefeito de Três Lagoas e deputado estadual em Mato Grosso em três legislaturas.
Radicado
em Três Lagoas (MS), então no estado do Mato Grosso, Rosário Congro Neto
concluiu o segundo grau em 1967, no Colégio Bom Jesus. Em 1971, ingressou na
Faculdade de Direito de Bauru (SP), da qual foi presidente do diretório
acadêmico entre 1974 e 1975, bacharelando-se em 1976.
Retornando
a Três Lagoas, iniciou sua carreira política em novembro de 1976, elegendo-se
vereador na legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de
sustentação ao regime militar instalado no país em abril de 1964. Assumiu a
cadeira no começo do ano seguinte, tornando-se presidente da Comissão de
Justiça e Redação e membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara
Municipal de Três Lagoas.
Nesse
período, no ano de 1978, tornou-se sócio do Jornal do Povo, de Três
Lagoas.
Com a extinção do bipartidarismo em 29 de novembro de 1979 e
a conseqüente reformulação partidária, filiou-se ao Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB). Em 1980, integrou a comissão provisória
municipal que fundou e instalou o PMDB em Três Lagoas, foi delegado do partido junto à Justiça Eleitoral da comarca e tornou-se membro
do diretório municipal do PMDB, ocupando o cargo de primeiro-suplente na
comissão executiva. Foi eleito vice-presidente do diretório municipal do
partido em 1981.
Advogado militante no foro da comarca de Três Lagoas (MS),
com atuação nos tribunais de Justiça dos estados de Mato Grosso do Sul e de São
Paulo e no Supremo Tribunal Federal, tornou-se, em 1981, conselheiro da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), seção Mato Grosso do Sul, cargo que exerceria
até 1983. Em 1982, foi eleito vice-presidente da comissão executiva do diretório
municipal do PMDB de Três Lagoas.
Candidato
a deputado federal por Mato Grosso do Sul na legenda do PMDB, no pleito de
novembro de 1982, alcançou apenas a segunda suplência. Encerrou o mandato na
Câmara Municipal de Três Lagoas em janeiro de 1983.
Integrante dos diretórios municipal e regional do PMDB a
partir de 1983, nesse mesmo ano foi nomeado secretário de Desenvolvimento
Social de Mato Grosso do Sul, no governo de Wilson Barbosa Martins (1983-1986),
e membro do Conselho Deliberativo do Fundo de Assistência Social
Sul-Mato-Grossense.
Ainda
em 1983 participou, entre outros eventos, do III Encontro de Executivos
Municipais da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul, realizado em Campo Grande, e do II Encontro de Secretários de Cultura, em São Paulo. Nos anos 1983 e 1984 tomou parte do I e do II Encontro Nacional dos Dirigentes de
Educação, Cultura e Desporto no Ministério da Educação e Cultura, em Brasília
(DF), e foi segundo-vice-presidente do Fórum Nacional de Secretários de Cultura
do Brasil, ocorrido em Curitiba. Primeiro-tesoureiro do Fórum Nacional de Secretários da Cultura e membro do IV Fórum Nacional de Secretários de Cultura em
Maceió em 1984, nesse mesmo ano esteve presente no Encontro Nacional de
Política Cultural em Ouro Preto (MG) e Belo Horizonte e no II Fórum Nacional de
Secretários da Cultura no Rio de Janeiro. Foi também presidente do Conselho
Curador da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul em 1984 e 1985. Ainda em
1985 esteve em Goiânia como participante do V Fórum Nacional de Secretários da
Cultura e integrou o III Fórum de Secretários de Esporte e Turismo em São Paulo. Nesse mesmo ano, deixou a Secretaria de Desenvolvimento Social e exerceu a função
de presidente do Conselho Administrativo do Fundo Especial de Desenvolvimento
do Desporto de Mato Grosso do Sul.
Em
setembro de 1985, assumiu a vaga do deputado federal Sérgio Cruz, que se
licenciara do mandato para disputar a prefeitura de Campo Grande. Em janeiro de
1986, deixou a Câmara dos Deputados, com o retorno do titular.
Candidato a deputado federal constituinte pelo Mato Grosso do
Sul na legenda do PMDB, em novembro de 1986 obteve apenas uma suplência. Ocupou
a vaga de Válter Pereira, exercendo o mandato de 25 de agosto a 27 de setembro
de 1988 e a partir de 6 de outubro de 1988. Com a renúncia de Ruben Figueiró em
setembro de 1989, assumiu definitivamente uma vaga na Câmara dos Deputados. Deixou
a Câmara dos Deputados em janeiro de 1991, sem ter concorrido à reeleição em
outubro do ano anterior.
Afastando-se da vida pública, Congro Neto dedicou-se às
atividades empresariais, no ramo de comunicação, vindo a tornar-se proprietário
do Jornal do Povo e da TV Concórdia, fundada em 1997 e sediada em Três Lagoas, e diretor-presidente do Grupo RCN de Comunicação. Em 2001, a família Congro detinha a concessão de serviço de TV e rádio com fins educativos do município.
Em 2009, era o presidente da Associação Brasileira de
Emissoras de Rádio e Televisão, seção de Mato Grosso do Sul.
Casou-se com Elaine Teresinha da Silva Neves Congro, com quem
teve cinco filhos.
FONTES:
ASSEMB. NAC. CONST. Repertório (1987); CÂM. DEP. Quadro de titulares
e
suplentes;
INF. BIOG.